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Opinião

- Publicada em 19 de Junho de 2020 às 16:14

Empresas e planejamento para o pós-pandemia

Planejar cenários é desafiador. A crise que ora vivemos não tem causa econômica. É uma pandemia que está gerando sérios problemas financeiros e econômicos em escala mundial. Há severas restrições ao funcionamento das empresas em geral, bem como à circulação de pessoas. Funcionários estão em férias, com atividades paralisadas ou foram demitidos. Não sabemos ao certo o tempo que vai levar e menos ainda como será o processo de retomada. Mas não podemos nos iludir com uma retomada rápida. Logo, fica muito difícil planejar, ao mesmo tempo em que é fundamental traçar cenários e adaptar o negócio à essa nova realidade.
Planejar cenários é desafiador. A crise que ora vivemos não tem causa econômica. É uma pandemia que está gerando sérios problemas financeiros e econômicos em escala mundial. Há severas restrições ao funcionamento das empresas em geral, bem como à circulação de pessoas. Funcionários estão em férias, com atividades paralisadas ou foram demitidos. Não sabemos ao certo o tempo que vai levar e menos ainda como será o processo de retomada. Mas não podemos nos iludir com uma retomada rápida. Logo, fica muito difícil planejar, ao mesmo tempo em que é fundamental traçar cenários e adaptar o negócio à essa nova realidade.
A retomada não deverá ocorrer de modo igualitário entre países e suas mais variadas regiões, visto que a pandemia se apresentou de modo mais contundente em certos locais, ao menos até o momento. No Rio Grande do Sul, numa ação regionalizada proposta pelo governo estadual, muitos municípios já estão com atividades comerciais e industriais funcionando com certas restrições e obrigatoriedade de seguir protocolos pré-estabelecidos, o que gera diferenciada abertura econômica e social.
Nesse cenário, qualquer reversão na expectativa, que demonstre maior avanço do vírus na sociedade, vai levar o governo a rever suas medidas. Por isso é recomendável às empresas atenção ao analisar o mercado, planejar suas ações e evitar o aumento de gastos ou mesmo dispêndios elevados de capital de giro em estoques, enquanto a vida e o curso da economia não permitirem que se vislumbre o futuro com certa nitidez, ao menos de curto prazo. Alternativas como fusões, aporte de capital de terceiros e capital de giro do BNDES podem, se planejadas, ser ótimas soluções.
Por isso, é importante que o planejamento e as ações das empresas, independentemente de seu porte, sejam estruturados num consistente plano de negócios, foco no objetivo almejado, quer seja para atuar com maior segurança na sua área de atuação usando recursos próprios, captando recursos de capital de giro em agentes financeiros, buscando aporte de capital ou mesmo se fundindo a outra empresa. O plano de negócios nada mais é do que a tradução em números das medidas que serão adotadas. Planejar sempre foi importante e na situação atual pode se tornar fator de sobrevivência das empresas.
Economista e consultor de empresas
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