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Opinião

- Publicada em 22 de Junho de 2020 às 03:00

A instabilidade política no País e a crise na pandemia

Quando menos o Brasil precisa de instabilidade política, eis que a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do agora senador Flávio Bolsonaro (Rep-RJ) voltou a tornar conturbado o ambiente no Palácio do Planalto, causando preocupação sobre a governabilidade do País. Simultaneamente à prisão, o desgastado ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixou o cargo.
Quando menos o Brasil precisa de instabilidade política, eis que a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do agora senador Flávio Bolsonaro (Rep-RJ) voltou a tornar conturbado o ambiente no Palácio do Planalto, causando preocupação sobre a governabilidade do País. Simultaneamente à prisão, o desgastado ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixou o cargo.
Nesse contexto, o Brasil ultrapassa a marca de 1 milhão de infectados pelo coronavírus, chegando a 50 mil mortos pela Covid-19. E para completar o quadro negativo, a crise econômica se aprofunda, com a paralisação de atividades e o isolamento social, medida para evitar a disseminação da doença.
São muitos problemas para o Brasil superar, e o que menos se deseja nas atuais circunstâncias é confusão política para o governo, que já vem sofrendo com turbulências, notadamente na descontinuidade administrativa à frente do Ministério da Saúde, bem como mudanças em outras pastas que causaram polêmica, como a forma em que se deu a saída do então ministro da Justiça, Sérgio Moro, um dos nomes fortes do governo.
Agora, a prisão de Fabrício Queiroz pode remeter a um caso pontual relacionado a uma investigação no âmbito da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, mas o temor é que a crise seja mais ampla do que isso, afetando também o Planalto, e prejudicando a governabilidade e o País como um todo. Isso acaba afetando investimentos no Brasil, no médio prazo.
Como a pandemia não dá sinais de trégua no Brasil, e também em outros países da América Latina, é fácil visualizar a preocupação generalizada da população, com problemas econômicos e falta de emprego. Pior que isso, falta de perspectivas de que a situação melhore.
Por isso, a importância de se retomar a estabilidade política, um dos fatores importantes para a recuperação da segurança de todos. Na área da economia, há avanços, como a taxa básica de juros, a Selic, em percentual jamais antes alcançado, ao lado de crédito para o agronegócio, a indústria e os pequenos comerciantes.
O que atormenta e cansa mesmo é a sucessão de problemas na saúde que repercutem na economia e também na política, sabendo-se que os três setores estão interligados, gostemos ou não. O que se espera é que as autoridades máximas evitem declarações públicas agressivas, que todos tenhamos serenidade, a fim de superarmos essa crise o quanto antes.
 
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