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Opinião

- Publicada em 18 de Junho de 2020 às 03:00

Momento é de união e cumprimento de medidas preventivas

Continuam as discussões por conta de um quase irrefletido embate entre cuidar da saúde ou da economia. No Rio Grande do Sul, mantém-se uma postura equilibrada. Não se quer - e isso sempre é repetido - que a preocupação mais do que legítima com a saúde pública seja negligenciada em prol dos problemas econômicos que estão aí, visíveis para todos.
Continuam as discussões por conta de um quase irrefletido embate entre cuidar da saúde ou da economia. No Rio Grande do Sul, mantém-se uma postura equilibrada. Não se quer - e isso sempre é repetido - que a preocupação mais do que legítima com a saúde pública seja negligenciada em prol dos problemas econômicos que estão aí, visíveis para todos.
No entanto, as demissões e o fechamento de atividades comerciais em muitos setores são fatos inquestionáveis. E, contra fatos, os argumentos falecem. Tanto o governo do Estado quanto a prefeitura de Porto Alegre têm buscado um equilíbrio, baseados em pesquisas e números da rede hospitalar gaúcha e da Capital, com vistas ao isolamento parcial e ao fechamento de atividades, ou ao distanciamento programado.
Fora de atitudes pensadas e com base em dados oficiais de pesquisas na área da saúde, corremos o perigo de lamentarmos, adiante, números trágicos. Ninguém está gostando do isolamento por mais de 90 dias nas residências, com pouca ou nenhuma circulação, sem contato com familiares, colegas e amigos.
Mas não se pede que seja do gosto, mas que os gaúchos entendam e aceitem a necessidade das medidas tomadas pelo governo estadual e em Porto Alegre.
A falta de uma coordenação ampla por parte do governo federal e com os hiatos pela demissão de dois ministros da Saúde com certeza não ajudaram em nada na condução de ações coletivas de norte a sul do Brasil.
Por conta disso, dos problemas econômicos decorrentes e, piorando tudo, de embates políticos em Brasília e em alguns estados, tivemos um retardo crucial no combate à pandemia e que nos está custando caro, ainda que a doença tem matado e apresentado recidivas em outros países, caso da China.
Por tudo isso, a união de esforços, o apoio e a participação da população são muito importantes para o sucesso no combate à Covid-19, que tanto mal tem feito na população, em todos os sentidos. Importante é que se cumpram as orientações, mesmo que haja preocupação com as atividades comerciais e industriais, que já sofreram e ainda têm dificuldades em se manter sem estarem operando como é o normal.
Para todos nós, cidadãos, é momento de pensar na coletividade. De ter ideias que melhorem nossa vida. O vírus nos obrigou a nos virtualizar. Que a crise e o isolamento nos permitam desenvolver novas habilidades socioemocionais, como disciplina, persistência e autocontrole. E que vençamos esta crise.
 
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