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Opinião

- Publicada em 16 de Junho de 2020 às 03:00

A crise no País e a preocupante elevação da dívida

Os problemas decorrentes da pandemia não ficaram restritos à prevenção, ao combate e à cura dos infectados. Para diminuir os males e aumentar o tratamento da Covid-19 muito dinheiro foi alocado pelo governo federal e pelas administrações estaduais e municipais, as que estão no comando das medidas, segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Não se pode, ainda que sempre se reprise que salvar vidas seja o principal, esquecer os graves problemas econômico-financeiros. Projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que a dívida bruta federal, hoje em 89,51% do Produto Interno Bruto (PIB), deve chegar a 98,24% no fim deste ano e se manter assim em 2021. Em um conjunto de 36 países emergentes e de renda média, nosso percentual será inferior apenas ao de Angola, com 132,24% do PIB.
Os problemas decorrentes da pandemia não ficaram restritos à prevenção, ao combate e à cura dos infectados. Para diminuir os males e aumentar o tratamento da Covid-19 muito dinheiro foi alocado pelo governo federal e pelas administrações estaduais e municipais, as que estão no comando das medidas, segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Não se pode, ainda que sempre se reprise que salvar vidas seja o principal, esquecer os graves problemas econômico-financeiros. Projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que a dívida bruta federal, hoje em 89,51% do Produto Interno Bruto (PIB), deve chegar a 98,24% no fim deste ano e se manter assim em 2021. Em um conjunto de 36 países emergentes e de renda média, nosso percentual será inferior apenas ao de Angola, com 132,24% do PIB.
O aumento da dívida bruta é uma das principais referências para avaliação, por parte das agências de classificação de risco, da capacidade de solvência de um país. Quanto maior a dívida, maior o risco de calote.
Tristemente para todos nós, o pico da pandemia não só não foi atingido, mas os índices de mortes e infectados só têm aumentado, tanto no Rio Grande do Sul quanto em todo o País. Por tudo o que se tem visto e projetado, a economia tem, sim, que ser levada em conta quando os números de paralisações e fechamento de muitas atividades continuam altos.
Manter o foco na saúde não pode ser motivo para que as atividades do comércio e da indústria, em todos os níveis, sejam descuradas. As demissões têm sido anunciadas periodicamente em ramos os mais diversos. Isso é preocupante, pois, sem atividades, sem consumo e sem recolhimento de tributos, o futuro econômico-financeiro de Porto Alegre, de outros municípios gaúchos e de todo o Brasil será dos piores.
As entidades representativas do comércio, especialmente o lojista, têm alertado para a situação, lembrando as dificuldades, por exemplo, dos centros comerciais, que estiveram ameaçados de nova e abrangente paralisação, por determinação da prefeitura da Capital, o que foi evitado.
Tudo indica que a propagação da Covid-19 é ampla e perigosa quando de ajuntamento de pessoas nos mais diversos locais. Por isso, manter as precauções de afastamento, do uso de máscaras e de álcool gel é fundamental, quando do retorno das atividades em setores.
O equilíbrio entre o combate à doença e o retorno - como tem sido feito - das atividades tem que ser feito.
 
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