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Opinião

- Publicada em 12 de Junho de 2020 às 18:41

Você está confortável em ser controlado?

A pergunta é inquietante, complexa e tem pautado as discussões ao redor do mundo: como o ser humano vai lidar com sua liberdade individual em um cenário pós-pandemia? Sociável, o ser humano não conseguirá viver somente sob o prisma digital. Precisará voltar a interagir de perto com seus companheiros de trabalho e seus amigos a fim de construir ações e tomar decisões.
A pergunta é inquietante, complexa e tem pautado as discussões ao redor do mundo: como o ser humano vai lidar com sua liberdade individual em um cenário pós-pandemia? Sociável, o ser humano não conseguirá viver somente sob o prisma digital. Precisará voltar a interagir de perto com seus companheiros de trabalho e seus amigos a fim de construir ações e tomar decisões.
Esse foi o tema discutido na primeira edição do Fórum da Liberdade Talks, realizada pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) no dia 1º de junho, intitulado Além da Quarentena. Uma iniciativa que aproxima o renomado Fórum da Liberdade do público ao longo do ano. Participaram o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé e o jornalista e também escritor Leandro Narloch, que debateram sobre insights, macrotendências e perspectivas, como preparação para a 34ª edição do Fórum.
Questionado sobre liberdade, Narloch foi enfático ao comentar que muito facilmente as pessoas esqueceram o que são as verdadeiras liberdades individuais, copiando modelos que questionam e colocam em voga. Pondé teme que as pessoas escolham o caminho confortável de delegar suas escolhas: liberdade, afinal, exige um comportamento maduro e moral do ser humano para lidar com as consequências de suas decisões.
Saturados pelas recorrentes discussões econômicas num País que insiste em não resolver velhos problemas, esquecemos que o liberalismo, antes de econômico, é um pensamento moral e político, e depende de pessoas que consigam tomar decisões morais. E, justamente, por demandar das pessoas esse nível de maturidade, torna-se mais fácil “terceirizar” o problema.
É fundamental termos o entendimento de que cada ação nossa tem um impacto. Devemos ser os protagonistas nas nossas decisões individuais, desfazendo a dependência do Estado para a tomada de soluções.
Por isso, cada vez mais se torna necessário buscar fontes de conhecimento confiáveis, leituras que ampliem a visão de mundo e palestras que nos façam questionar o status quo, permitindo um crescimento para o presente e para o futuro. Fazendo jus à sua missão, o IEE não pode se furtar a ampliar o debate: o próximo Fórum da Liberdade Talks será no dia 3 de agosto, convidando você a participar de um espaço de livre debate de ideias – sejam elas convergentes ou não.
Os seres humanos que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem nem uma, nem a outra. Sejamos nós mesmos, cada um na sua esfera individual, os motores da mudança.
Diretora de Comunicação do IEE
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