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Opinião

- Publicada em 15 de Junho de 2020 às 03:00

A queda no PIB e os desafios para o Estado e o País

A falta de circulação das pessoas por motivo do isolamento social para evitar a propagação do coronavírus teve um efeito colateral na economia, que já foi medido em diversos indicadores.
A falta de circulação das pessoas por motivo do isolamento social para evitar a propagação do coronavírus teve um efeito colateral na economia, que já foi medido em diversos indicadores.
Um dos mais aguardados era a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB). Ainda que fosse o dado do primeiro trimestre (de janeiro a março), que pega apenas o início da crise do coronavírus no Brasil, já foi possível sentir a mudança de atividade econômica, tanto no Estado quando no País.
O Rio Grande do Sul foi ainda mais impactado, em função da estiagem que atingiu fortemente a nossa produção agrícola, motor da economia gaúcha.
As previsões para o PIB nacional deste ano são preocupantes e devem se concretizar, segundo analistas econômicos. Para eles, a pandemia levará a uma queda brutal no PIB deste ano, a maior em muitas décadas.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país, estado ou município. Assim, é natural que tenha diminuído em função do isolamento social necessário para evitar a Covid-19. Houve reflexos sobre a produção, a renda e o emprego no Brasil.
No Rio Grande do Sul, o tombo no primeiro trimestre foi de 3,3%, em relação ao mesmo período de 2019, dados da Secretaria Estadual de Planejamento e Orçamento. O agronegócio caiu 14,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A indústria teve queda de 4,6% e os serviços, de 1,2%.
O que preocupa é saber que o segundo trimestre deve sofrer de forma mais intensa os efeitos da pandemia, já que, em todo este período, estão sendo constatados os efeitos da crise do coronavírus, a começar pelas necessárias restrições, já mencionadas.
A situação é grave e deve ter efeitos duros para a economia gaúcha também no segundo semestre, como já admitiu o governador Eduardo Leite (PSDB).
De fato, é um grande desafio que se impõe ao Estado e ao País neste ano. Superar o coronavírus, minimizando ao máximo o número de pessoas contagiadas e mortas pela doença. E, além disso, agir para socorrer as pessoas e as empresas, a fim não só de evitar um colapso econômico, mas também de preparar as bases para uma possível retomada.
É um trabalho complexo, que exigirá redobrados esforços de todos, em níveis municipal, estadual e federal.
O momento é de muito trabalho na área da saúde. E também de união, foco e planejamento do futuro.
 
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