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Opinião

- Publicada em 12 de Junho de 2020 às 03:00

Os investimentos que o Rio Grande do Sul precisa

O Rio Grande do Sul tem uma economia pujante, com os setores da agropecuária, da indústria, do comércio e de serviços dando sustentação em diversos municípios e no conjunto do Estado. No entanto, como acontece aqui e em outros locais do Brasil, nem sempre tudo o que é planejado acaba se concretizando em investimentos.
O Rio Grande do Sul tem uma economia pujante, com os setores da agropecuária, da indústria, do comércio e de serviços dando sustentação em diversos municípios e no conjunto do Estado. No entanto, como acontece aqui e em outros locais do Brasil, nem sempre tudo o que é planejado acaba se concretizando em investimentos.
São iniciativas que levam tempo até amadurecer e que, em alguns casos, podem ser revistas por uma série de fatores. No momento atual, a crise do coronavírus afeta novos aportes, embora boa parte dos investimentos de vulto sejam mantidos, pois foram planejados há bastante tempo, independentemente de conjuntura.
Felizmente para a economia gaúcha, grandes projetos seguem acontecendo, como é o caso da Yara Fertilizantes, que está ampliando a capacidade da sua planta em Rio Grande, um aporte estimado em R$ 2 bilhões, mantido mesmo em meio à pandemia.
A companhia produz, em Rio Grande, basicamente, dois fertilizantes: o superfosfato simples (SFS) e o YaraBasa. O aprimoramento fará com que o complexo se torne o maior e mais moderno parque de fertilizantes da América Latina. A empresa está aumentando a capacidade de produção de fertilizantes no complexo rio-grandino de 650 mil toneladas ao ano para 1,2 milhão de toneladas/ano.
Infelizmente, a cidade de Rio Grande não teve apenas boas notícias nas últimas semanas. Outro investimento bilionário previsto para o município da Metade Sul foi perdido. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou o pedido de reconsideração que revogou a autorização para projeto de termelétrica, avaliado em R$ 4 bilhões, e do terminal de Gás Natural Liquefeito.
Seria um empreendimento importante, tanto para a cidade marítima - que teria sua economia ativada - quanto para o Estado - que receberia um importante aporte na geração de energia.
Apesar do pedido do governo do Estado, da prefeitura de Rio Grande e da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), a Aneel sustentou que o prazo para a concessão do licenciamento ambiental estava superado.
Em um momento de retração da atividade econômica - o que afeta também o caixa do governo do Estado, que já deixou de arrecadar R$ 1,3 bilhão desde o início da pandemia, o equivalente a uma folha do funcionalismo -, é importante não esquecer da agenda de desenvolvimento econômico, ainda que o foco, no momento, seja superar a crise do coronavírus.
Vamos, sim, superar a doença, e também trabalhar pela retomada econômica.
 
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