Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 09 de Junho de 2020 às 15:31

Reinvenção forçada

Em meio às dúvidas geradas pela pandemia, uma certeza se cristalizou: nada será igual a antes. Das relações pessoais até as comerciais, tudo está em transformação. E isso não precisa ser necessariamente ruim. É evidente que não podemos tratar como positivo um processo dramático que tem tirado a vida de milhares de pessoas. Contudo, se é uma realidade da qual não existe escapatória, precisamos compreendê-la e nos reinventar com velocidade.
Em meio às dúvidas geradas pela pandemia, uma certeza se cristalizou: nada será igual a antes. Das relações pessoais até as comerciais, tudo está em transformação. E isso não precisa ser necessariamente ruim. É evidente que não podemos tratar como positivo um processo dramático que tem tirado a vida de milhares de pessoas. Contudo, se é uma realidade da qual não existe escapatória, precisamos compreendê-la e nos reinventar com velocidade.
Fomos forçados a nos isolar. A deixar de encontrar filhos, pais e amigos. A esquecer hobbies e sentimentos menores. Quem não passou a dar mais valor a pequenas coisas? Quem não se tornou mais solidário e altruísta? Li recentemente uma frase que resume tudo isso, uma pena não recordar seu autor: “estamos vivendo um supletivo da alma”. É a chance de avançar, recuperar o tempo perdido e de nos tornarmos melhores pessoas em curto prazo.
Se o vírus obrigou o isolamento, este, por sua vez, gerou uma crise sem precedentes em diversos setores da economia de forma espiral. Em diferentes escalas, todos os negócios sentiram seus efeitos – das gigantes do varejo aos pequenos comércios de rua. Quem não tinha nem engatinhado em sua transformação digital foi obrigado a acelerar como nunca. Vivemos semanas em uma década. Sites de vendas, aplicativos ou a simples e direta comercialização por WhatsApp viraram rapidamente uma alternativa importante para quem ainda não havia migrado para esses meios. O que antes era uma possibilidade hoje é uma necessidade para não sucumbir. O que agora é movido por desespero amanhã pode virar ampliação e consolidação de mercado.
E nas relações empresariais, por exemplo, é realmente necessário ter uma grande sede? Ou, com organização e disciplina, é possível ter boa parte dos colaboradores em home office, reduzindo custos? Preciso realizar reuniões presenciais longas e regadas a muitos cafezinhos? Ou uma call objetiva resolveria? Grandes companhias, parlamentos e governos decidem remotamente. Tudo mudou. A vida agora é de outro jeito.
O coronavírus nos testa em todos os sentidos – emocional, humano, social e econômico. Diante de um inimigo como esse, podemos ficar inertes e sucumbir. Ou podemos aceitar a provocação e buscar nossa reinvenção, mesmo que forçada. Se nada será igual, por que não se esforçar para que seja um pouco melhor? Avante.
Consultor de empresas
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO