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Opinião

- Publicada em 02 de Junho de 2020 às 03:00

O isolamento social e os reflexos na economia do País

Quando os microcomerciantes que expõem seus produtos no Brique da Redenção pedem a volta da operação no local, guardando todas as recomendações à saúde, conforme os protocolos das autoridades sanitárias, vê-se que a situação está mesmo chegando no limite da resistência por setores da economia.
Quando os microcomerciantes que expõem seus produtos no Brique da Redenção pedem a volta da operação no local, guardando todas as recomendações à saúde, conforme os protocolos das autoridades sanitárias, vê-se que a situação está mesmo chegando no limite da resistência por setores da economia.
Se a situação não é nada boa para grandes empresas, pode-se imaginar o que estão passando os que sobrevivem do que vendem diariamente para se sustentar.
Está provado que, no caso de Porto Alegre, o isolamento resultou em número baixo de óbitos, mesmo que sejam deploráveis - o ideal seria nenhuma morte pela Covid-19. Desde o início da pandemia, sabia-se que isso seria impossível.
A quarentena está sendo levantada por etapas tanto na Capital quanto no interior do Estado, onde muitos prefeitos pularam o que estava previsto, abrindo mais setores.
Não se trata de fazer opção entre a saúde e a economia, mas são setores umbilicalmente associados. Sem a roda da economia girar, os recursos - como acontece - caem, pois sem consumo não há arrecadação nos três níveis de governo.
A equipe econômica do governo federal liberou recursos para estados e municípios, porém, exigindo a contrapartida - bem antipática para muitos - do congelamento de salários dos servidores. Visa garantir que a quantidade extraordinária de recursos que o governo liberou vá efetivamente para a saúde, e não para aumentar a máquina administrativa. Será uma despesa transitória e não permanente. O objetivo é que os gastos voltem ao patamar de antes da crise, sem comprometer a trajetória futura das contas públicas.
A meta de gestão era cortar de forma significativa as três grandes despesas do governo, que incluiu a reforma da Previdência e da queda dos juros, já concretizadas. O Brasil continua amargando a alta de mortes e de infectados pelo coronavírus e tudo indica, segundo experientes institutos nacionais e internacionais, continuará assim pelo menos até o dia 15 deste mês.
Todos nós temos que nos conformar com isso e manter as precauções, a principal delas a de ficar em casa os que puderem e, quase obrigatoriamente, aqueles que estão nos grupos de risco, com algumas doenças e pela idade.
Não se pede que se goste das determinações, mas que as entendam e obedeçam em prol da própria saúde e de todos os demais. A esperança final, mas que não será solução para a atual pandemia, é a descoberta e aplicação maciça de uma vacina contra a Covid-19. Mas, até lá, vamos nos precaver sempre.
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