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Opinião

- Publicada em 28 de Maio de 2020 às 16:52

O que queremos querer

Matteo Soares Ortigara
Demoramos milhares de anos na história da humanidade para dominar o fogo, a agricultura, entender a caça e a se comunicar. Mas já pararam para pensar que, em 2007, há apenas 13 anos atrás que foi lançado o primeiro Iphone?
Demoramos milhares de anos na história da humanidade para dominar o fogo, a agricultura, entender a caça e a se comunicar. Mas já pararam para pensar que, em 2007, há apenas 13 anos atrás que foi lançado o primeiro Iphone?
Hoje a Apple é líder mundial no ramo da tecnologia e segue fielmente seu propósito de “transformar o stautus quo”. Seu carro-chefe, o Iphone, está na palma da mão de milhões de pessoas e é capaz de realizar coisas que nossos Avós não podiam sequer imaginar, tudo isso em menos de duas décadas de história. Nossa humanidade está passando pela maior transformação já vivenciada. O planeta Terra data, em média, 109 anos de idade. De todo esse tempo, milhões de anos foram gastos apenas para o surgimento de uma forma de vida; somados à eternidade para que esses habitantes dominassem os instrumentos mais básicos da vida terrestre; E mais um “fardo” de tempo para aprender a plantar.
Mas hoje, graças à revolução científica, em menos de 100 anos redimensionamos os rumos da história. Somos capazes de nos conectar com qualquer pessoa residente nesse Planeta; Robôs já estão substituindo o trabalho braçal; E nossos celulares estão se tornando nossos chefes, enquanto os algorítmicos nossos imperadores. A revolução científica não nos permite demorar 5 milhões de anos para dar o próximo passo, pois se não dermos, uma máquina poderá dar e reescrever a história desse planeta.
O Homo Sapiens sempre ganhou os holofotes dessa história e foi o marco da utilidade, necessidade e dependência para a contínua manutenção da vida na Terra. Mas hoje, me pergunto o que ainda fazemos que uma máquina não é capaz de replicar? Isso é impressionante, ao passo que também é assustador. Zona de conforto será piada em um horizonte de tempo de 100 anos, quiçá. Ainda somos detentores de nossa liberdade e somos “úteis” a vida terrena, mas não sabemos até quando. Por isso, pergunto-lhes: O que queremos querer? Para onde queremos levar nossa civilização? Qual o legado que queremos deixar e, como o Homem vencerá essa batalha? Teremos batalha ou nos “juntaremos a Inteligência Artificial” e seremos “Super Humanos”.
Dada à realidade de nosso dia-a-dia esses questionamentos parecem algo tão distante, não? No entanto, somos parte do futuro que escreveremos. Talvez, use a quarentena para pensar qual história quer deixar para seus netos e como um dia, foi à vida na nossa “Mãe Terra”.
Estudante de Direito do 5º semestre da Universidade de Passo Fundo/RS
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