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Opinião

- Publicada em 13 de Maio de 2020 às 03:00

A crise no Brasil e as dificuldades do comércio lojista

Os resultados negativos do comércio lojista em todo o Brasil continuam a ser divulgados, após um bem pequeno otimismo por conta do Dia das Mães. No entanto, a expectativa de baixas vendas acabou se confirmando, com queda de até 60%.
Os resultados negativos do comércio lojista em todo o Brasil continuam a ser divulgados, após um bem pequeno otimismo por conta do Dia das Mães. No entanto, a expectativa de baixas vendas acabou se confirmando, com queda de até 60%.
A pandemia continua ceifando vidas no País, e, no Rio Grande do Sul, mantém-se em alta o número de vítimas, ainda que abaixo do que outros estados registram.
Entidades do setor tinham a expectativa de que a crise seria amenizada, um pouco, pelo apelo emocional da data do último domingo e pelo fato de as lojas voltarem a abrir as portas na maior parte do Estado.
Em 2020, no entanto, a Covid-19 não permitiu que isso acontecesse. Resta aguardar até que exista a normalização da atividade de todos os segmentos do setor produtivo, mas a queda nas vendas em maio é uma realidade irreversível.
Com parte das lojas abertas em quase todos os municípios do Rio Grande do Sul - exceção das que se encontram em 99 cidades das regiões de Passo Fundo e Lajeado, por determinação dos critérios estabelecidos pelo governo estadual -, lojistas esperavam reação positiva nas vendas por conta do apelo emocional do Dia das Mães.
Apesar de tudo, o comércio não pode parar totalmente. O uso obrigatório de máscaras, de procedimentos de higiene e ocupação racional de espaços têm o poder de reduzir as chances de contaminação da Covid-19 para níveis muito baixos.
É consenso entre a classe dos lojistas, das entidades do setor e de economistas que o caos econômico tem que ser evitado, obedecendo as normas de contenção do coronavírus.
É, sim, o caminho a ser seguido para evitar um caos econômico ainda maior, que pode levar a sociedade gaúcha a um empobrecimento de patamares inéditos e de difícil recuperação no curto e médio prazos.
É preciso restabelecer as atividades produtivas, sempre respeitando as diretrizes voltadas à mitigação de riscos de contaminação pela Covid-19.
Juntos, com a coordenação dos agentes públicos da saúde, a orientação estadual e municipal e o modelo desenhado pelo governo do Estado, de distanciamento controlado, daremos os primeiros passos na tentativa de espantar os impactos econômicos da crise. Neles são levados em conta a avaliação de riscos e relevância no Rio Grande do Sul.
É este o caminho, com muita precaução, para a volta das atividades.
 
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