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Opinião

- Publicada em 12 de Maio de 2020 às 03:00

O perigo de uma segunda onda da Covid-19

Quando em países como a Alemanha e a Coreia do Sul - este elogiado pelas atitudes tomadas antes para evitar disseminação total da Covid-19 - enfrentam uma segunda onda da doença, é importante salientar as precauções e medidas tomadas pelo governador Eduardo Leite (PSDB). O modelo de distanciamento controlado tem bases fortes e conta com pesquisa permanente da Universidade Federal de Pelotas. É uma análise de dados técnicos para ir permitindo a retomada gradual de certas atividades.
Quando em países como a Alemanha e a Coreia do Sul - este elogiado pelas atitudes tomadas antes para evitar disseminação total da Covid-19 - enfrentam uma segunda onda da doença, é importante salientar as precauções e medidas tomadas pelo governador Eduardo Leite (PSDB). O modelo de distanciamento controlado tem bases fortes e conta com pesquisa permanente da Universidade Federal de Pelotas. É uma análise de dados técnicos para ir permitindo a retomada gradual de certas atividades.
As cores amarela, laranja, vermelha e preta identificam, semanalmente, quatro níveis de restrições, de acordo com a ampliação do coronavírus, ao lado da capacidade do sistema de saúde no seu tratamento.
No mesmo dia em que o distanciamento controlado entrou em vigor no Rio Grande do Sul, a Coreia do Sul registrou 35 casos, o maior número de coronavírus em mais de um mês após liberar a abertura das atividades, em razão do aparecimento de um foco de contágio. Também na cidade de Wuhan, na China, onde a hoje pandemia teve início, foram detectados casos do coronavírus, após período sem registro.
Então, ainda que se entenda o desconforto e a ansiedade de muitos pela permanência de cerca de 60 dias nas moradias por conta do isolamento social pregado pelas autoridades da saúde e a vontade de reabrir do comércio em geral, são precisos cuidados para evitar entre nós uma recidiva da moléstia, com suas funestas consequências, quando o Brasil já tem quase 12 mil mortos. Um exagero nestas aberturas pode levar a muitas novas infecções. E o ressurgimento de casos como citado ocorre em um momento em que muitos países europeus começam um processo gradual de desconfinamento de sua população.
No Brasil, a melhor prevenção continua sendo, se possível, rastrear, testar e tratar, mas isso, até agora, não tem sido possível na quantidade necessária, quando os casos só aumentam no País.
Por tudo o que se tem divulgado, não resta outra alternativa que seja abertura gradual, com todas as precauções à saúde sendo tomadas. Juntos, unidos e obedecendo as recomendações para proteção própria e de todos, com certeza, embora as mortes, conseguiremos sair desta pandemia.
Os muitos milhares que se recuperaram são o suficiente para nos dar essa esperança e que ela seja consolidada em duas, três semanas, talvez um mês ou mais um pouco.
Lentamente, estão reabrindo as atividades em regiões do Rio Grande do Sul. A saúde é o mais importante, mas a economia também é fundamental.
 
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