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Opinião

- Publicada em 05 de Maio de 2020 às 16:46

A vida é uma questão de escolhas...

Essa frase do título, proferida pelo psicólogo Barry Schwartz em 2005 em uma palestra repaginada nestes momentos de pandemia, faz com que venhamos a refletir sobre as nossas escolhas e a vida que queremos usufruir.
Essa frase do título, proferida pelo psicólogo Barry Schwartz em 2005 em uma palestra repaginada nestes momentos de pandemia, faz com que venhamos a refletir sobre as nossas escolhas e a vida que queremos usufruir.
Já faz muito tempo em que a base da pirâmide das necessidades apresentada por outro psicólogo das antigas, conhecido como o pai da psicologia humanista, Abraham Maslow enfatizava como as questões fisiológicas e de segurança são as primeiras a serem atendidas em nossas escolhas.
A nossa curva de utilidades a qual define o valor que atribuímos às coisas e pessoas, neste momento, passa a atribuir um maior peso à capacidade de nos relacionarmos com os nossos semelhantes do que a posse de bens que não podemos usufruir ou mesmo, que venham a mimetizar nossa identidade para alguém que gostaríamos de ser tornando-se nossas sombras que se distanciam muito do que na verdade somos.
Nesta situação de lockdown em que a população mundial está vivendo a aparência e os bens que possuímos deixam de ser relevantes e importantes tornando-nos iguais uns aos outros. Passamos a valorar a nossa capacidade de se comunicar e de se relacionar tanto com aqueles que estão juntos a nós ou fazendo uso dos recursos digitais, venham a nos aproximar daqueles que estão distantes.
Voltamos ao princípio, reforçamos nossas características bio-psico-sociais que, conforme cita o escritor israelense Yuval Harari, sobrevivemos em nossa evolução não pelos nossos atributos físicos, mas pela nossa capacidade de socialização. Parafraseando o filósofo do século XVII, Blaise Pascal, “Nascemos sozinhos e morremos sozinhos, porém vivemos com os outros”.
Por fim, novos tempos, novas prioridades. Após vencermos essa pandemia, não seremos mais os mesmos de antes. Embora mudanças venham a ocorrer durante nosso ciclo de vida, esse momento precipitou essa transformação e, ao meu olhar, desconsiderando as perdas afetivas que tivermos nesta jornada, esse mundo que conhecíamos está mudando e para melhor.
Consultor e professor universitário
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