Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 28 de Abril de 2020 às 18:52

Cidade louca

Vista de cima, um grande aglomerado de edificações, ruas desertas, apenas a natureza se faz viva: as árvores respiram e os rios correm. Onde está sua população? A ativa, proibida de trabalhar, as crianças cercadas e os velhos segregados. Alguns poucos serviços básicos são prestados: garis sem equipamentos de segurança fingem que são imunes. Atores principais deste inesperado e indesejado espetáculos ocupam os espaços sob marquises: mendigos e catadores. A imensa frota de veículos está sem mobilidade. Somos conformados. De um momento para outro desapareceram os ajustes fiscais, o déficit corrente, a Lei de Responsabilidade e se busca a solvência com barganha de recursos federais em troca da contenção da epidemia. Não faz diferença a classificação social dependentes que estão de serviços médicos. Recolhidos em seus casulos, inertes, inoperantes, todos aguardam pelo pior e para o depois não sabendo quando.
Vista de cima, um grande aglomerado de edificações, ruas desertas, apenas a natureza se faz viva: as árvores respiram e os rios correm. Onde está sua população? A ativa, proibida de trabalhar, as crianças cercadas e os velhos segregados. Alguns poucos serviços básicos são prestados: garis sem equipamentos de segurança fingem que são imunes. Atores principais deste inesperado e indesejado espetáculos ocupam os espaços sob marquises: mendigos e catadores. A imensa frota de veículos está sem mobilidade. Somos conformados. De um momento para outro desapareceram os ajustes fiscais, o déficit corrente, a Lei de Responsabilidade e se busca a solvência com barganha de recursos federais em troca da contenção da epidemia. Não faz diferença a classificação social dependentes que estão de serviços médicos. Recolhidos em seus casulos, inertes, inoperantes, todos aguardam pelo pior e para o depois não sabendo quando.
Atiçados pelos meios fatalistas de comunicação imaginam ver filas de caixões nas ruas. Represados, os famintos adiam a explosão. A cidade está louca. E passado o vendaval, terá os sintomas cessados? Mera esperança. Sob o retorno do movimento, outra e talvez mais grave pandemia se abaterá e desta vez, não será com pão e água apaziguada.
Hordas de prestadores de serviços estarão buscando desesperadamente quem lhe tome o trabalho em troca de tostões. Comerciantes estocados não veem compradores entrarem em seus estabelecimentos. A indústria quer recursos para manter os empregos.
Um manancial de pequenos empreendedores que até então, com a crise econômica lutavam para manter o estabelecimento, abrindo mão do lucro para pagar o aluguel e os empregados, não abrirão. As grandes corporações abocanharão concorrentes capengas, concentrando ainda mais o poder econômico. Os agentes financeiros só darão crédito com garantias reais. Por fim, lutaremos todos pela manutenção do Estado, que deverá ver esgotada sua capacidade de fazer jorrar dinheiro.
Contador
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO