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Opinião

- Publicada em 20 de Abril de 2020 às 03:00

Um ministério sempre focado na saúde

O que estava sendo previsto há cerca de uma semana antes do desenlace acabou se concretizando, com a saída de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. O que não se esperava, embora fosse o desejo da maioria, era que tanto o presidente quanto o ministro demitido e o novo titular da pasta se pronunciariam com muito equilíbrio e mantendo uma perspectiva voltada ao que é o principal objetivo do órgão, a saúde pública.
O que estava sendo previsto há cerca de uma semana antes do desenlace acabou se concretizando, com a saída de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. O que não se esperava, embora fosse o desejo da maioria, era que tanto o presidente quanto o ministro demitido e o novo titular da pasta se pronunciariam com muito equilíbrio e mantendo uma perspectiva voltada ao que é o principal objetivo do órgão, a saúde pública.
A saída de Mandetta, mesmo que com grande e merecido apoio popular, não promoveu algo além da torcida pela continuidade, ou não, dos principais objetivos que estavam sendo seguidos. Para tranquilidade de muitos, o novo titular, cardiologista Nelson Teich, prometeu ter um enfoque técnico e que, em princípio, manterá o isolamento social.
Não se quer - e muito menos o Brasil precisa disso - a manutenção de um radicalismo entre a saúde e a economia. Mas a situação estava muito extremada entre as duas importantes situações vividas pelo País. Com o distensionamento que se verificou no anúncio do novo ministro com a fala bem dosada do presidente Jair Bolsonaro, e de Mandetta e Teich na posse, a tendência é a volta de uma calmaria, ainda, é claro, a ser confirmada. Alinhado ao presidente, entretanto, Nelson Teich não fez anúncios relevantes quanto a mudanças no Ministério da Saúde. Isso é bom neste momento em que o coronavírus ainda é uma ameaça real em todo o Brasil e o foco tem que ser na proteção da saúde dos brasileiros em todos os rincões.
Em contrapartida a uma transição sem solavancos ou pronunciamentos agressivos, caberá ao presidente Jair Bolsonaro evitar suas declarações sempre contrárias que disparava contra o que o seu então ministro da Saúde preconizava, quanto ao fulcro do combate ao coronavírus, que era o isolamento horizontal, algo pregado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde sempre.
O que todos querem é um trabalho firme da equipe ministerial com o novo titular na Saúde. Não se pode ficar contabilizando, dia após dia, as mortes e as contaminações pela doença que só aumentam e que assustam quase todo o mundo. O que é preciso discutir é como será a volta à normalidade nas cidades do País, em especial aqui no Rio Grande do Sul.
Há dúvidas de natureza técnica da pandemia, e ninguém sabe como o consumidor vai reagir. O grau de incertezas vem de coisas mais complexas. O medo do ponto de vista de como se fará essa transição ainda é grande, observa-se em muitas cidades, Porto Alegre sempre incluída.
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