Prevenção ao Covid-19 e seus efeitos na economia

Mandatório seguir orientações qualificadas das autoridades médicas e sanitárias do país quanto ao Covid-19. Epidemia real e grave pela voracidade e poder de contaminação. Independente de teorias conspiratórias, culpa é do retardo do Partido Comunista Chinês! Informação factual e atualizada, além da crucial prevenção, são os melhores remédios para evitar destruidora propagação. Sem informação precisa e “fresca”, efeito nocivo é desinformação e criação dos indesejados pânico e histeria. Apesar do caráter altamente contaminador, a humanidade já passou e venceu crises virulentas como essa ou maiores.

Muitos da empobrecida população tupiniquim precisam trabalhar de dia para ter o prato noturno à mesa. Cessar o fundamental processo produtivo e econômico por completo, não me parece saída mais sensata. Necessário amenizar e prevenir, o que é muito diferente de parar completamente a atividade econômica; requerido por muitos. Talvez aí mortes pela fome e miséria sejam superiores às do devastador vírus. Prudência é o nome do jogo! Planejamento racional, considerando-se todas variáveis críticas - grupos de riscos, locais, condições demográficas e ambientais, espaços, horários, etc. - e análise das experiências boas e ruins empregadas nos países infectados primeiramente, certamente servem de premissas para iniciativas inteligentes. Políticas estatais centralizadoras e irracionais, a fim de conter algo de histeria popular, podem gerar resultados desastrosos no curto e, especialmente, no longo prazo. Leio que o prefeito de Porto Alegre mandou fechar shoppings. Não seria mais adequado ajustar horários? Atividades escolares se manterão interrompidas, até quando?

É bom que, individualmente, aprendamos a cuidar de nossas próprias vidas! Faz parte do juízo não esquecer que mãos e braços grandes do Estado - por vezes com cérebros “pequenos” – desejam mesmo impor o autoritarismo, jogando para à torcida com fins políticos, justamente apertando ainda mais às amarras sobre os pobres corpos daqueles já sufocados pela coerção estatal. Prevenção sensata e embasada em fatos e dados, para reduzir velocidade de transmissão, salvadora.

Porém, parar o fluxo vital e toda a atividade econômica nos combalidos municípios, definitivamente poderá ir além da prudência e da lógica sempre libertadoras e protetoras de vidas. Terrível será a dupla desgraça econômica e na saúde. Esperemos.