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Opinião

- Publicada em 08 de Abril de 2020 às 03:00

A continuidade do trabalho do ministro Mandetta e a crise

Quando, no governo federal, há muito debate sobre a necessidade ou não do isolamento social, no rastro da divergência entre o presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, governadores e prefeitos estão sendo pressionados para que ocorra a reabertura de segmentos como comércio e indústria, mantendo-se a quarentena para as populações de risco.
Quando, no governo federal, há muito debate sobre a necessidade ou não do isolamento social, no rastro da divergência entre o presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, governadores e prefeitos estão sendo pressionados para que ocorra a reabertura de segmentos como comércio e indústria, mantendo-se a quarentena para as populações de risco.
Não se pode esquecer que o pico dos casos da Covid-19 no Brasil está previsto para o final de abril e início de maio, o que, por uma questão de responsabilidade social, indica a manutenção, até lá ou bem próximo, pelo menos, da quarentena. E isso, no caso de São Paulo, está sendo mantido, por enquanto.
Pode-se tolerar algum nível de desacordos e inconsistências no que está sendo feito, tendo em vista que a atual geração, tanto de autoridades da saúde quanto da população em geral, jamais havia passado por uma situação dessa.
O que o Brasil, há 102 anos, teve foi a Gripe Espanhola, a Influenza, em 1918, que matou milhares, incluindo Porto Alegre.
Brigas verbais não resolvem absolutamente nada e a permanência do ministro Luiz Henrique Mandetta, mesmo com um desconforto entre ele e o presidente Jair Bolsonaro, assegura que as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) continuarão a ser mantidas.
Mandetta, por sinal, está realizando um belo trabalho à frente do Ministério da Saúde, com uma equipe técnifica qualificada e reconhecida, inclusive com quadros do Rio Grande do Sul. Uma eventual descontinuidade da gestão, neste momento de crise, seria algo negativo.
Como o próprio ministro pregou, o momento é de união, o inimigo é um só e os esforços devem ser todos neste sentido: combater o coronavírus no Brasil.
Porto Alegre e o Rio Grande do Sul estão mantendo a quarentena, ainda que com apelos de setores da economia. É um direito dos que estão vendo secar os rendimentos diários, principalmente microempreendedores e pequeno varejo. É uma situação difícil cujos prejuízos somente serão contabilizados após maio, talvez junho ou julho.
Neste sentido, é importante ter ações por parte dos governos, tanto de estímulos à economia quanto de adiamento no pagamento de impostos, considerando o momento excepcional em que vivemos.
O governo do Estado, que já vem parcelando há anos os vencimentos do funcionalismo, terá mais dificuldades para pagar salários. É uma situação difícil, mas que terá de ser vencida.
 
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