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Opinião

- Publicada em 02 de Abril de 2020 às 19:28

Coronavírus e a histeria coletiva

Um casal estava conversando acerca do coronavírus, como talvez a maior parte da população nacional. O marido disse que ouviu numa rádio um psiquiatra e uma psicóloga falando sobre histeria coletiva, as pessoas estariam exagerando, não sabiam o que estão dizendo.
Um casal estava conversando acerca do coronavírus, como talvez a maior parte da população nacional. O marido disse que ouviu numa rádio um psiquiatra e uma psicóloga falando sobre histeria coletiva, as pessoas estariam exagerando, não sabiam o que estão dizendo.
A mulher contou duas situações: 1) um auxiliar de enfermagem do hospital do município garantiu que o coronavírus é uma gripe corriqueira para a maioria da população e somente os idosos e os que têm problemas respiratórios correriam riscos; 2) a mulher também contou que a filha de uma colega atua como recepcionista num consultório médico e ficou indignada com seu chefe, porque ele se negou a paralisar (com s) as atividades.
O médico lhe disse: “Olha, eu sou médico, eu entendo do assunto. Não está correta a histeria coletiva que se vê por aí”. Então, o menino de 9 anos, filho do casal, chamado Gabriel Lauck Jablonski, craque em xadrez, revelou ter lido um livrinho no site Elefante Letrado que contava a seguinte história: Os bichos queriam ir para outra margem do rio. Vários deles discutiram tema e deram opinião, mas o único bicho que sabia nadar, o pato, não foi consultado. Então pediram ao pato que construísse uma pequena embarcação. Ele fez, porém cada bicho exigiu que acrescentasse alguma coisa, um telhado, uma chapa, um galho, areia, ferro. Todos foram para o barco. O pato disse que o empreendimento não daria certo dessa maneira, mas ninguém deu atenção. Logo, o barco afundou, os bichos morreram, e só o pato conseguiu escapar, porque era o único que entendia do riscado. Gabrielzinho disse:
“- Parece a minha historinha do pato, né, pai?” É verdade, concordou o progenitor. As pessoas deveriam ouvir quem entende do assunto, não qualquer um. Morreram mais de 2.500 pessoas na Itália, mas somente porque é uma população envelhecida, como todos os países de Primeiro Mundo. No Brasil, é ótimo fazer precauções, mas para idosos, pessoas com problemas respiratórios e fumantes. Os demais não correm riscos, segundo os médicos. Mas, claro, podem transmitir o vírus a um idoso da família. É tempo de alerta, de cuidado e não de falsas verdades.
Professor
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