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Opinião

- Publicada em 31 de Março de 2020 às 03:00

Importantes estímulos à economia do Brasil em meio à crise

A crise da saúde que assola o Brasil acabou impondo ao governo federal uma série de medidas para proteger as camadas mais carentes da economia. Foi aumentada a liquidez no mercado, mas ainda assim as empresas estão com dificuldades de acessar os recursos porque os bancos estão segurando, segundo líderes empresariais do Centro do País. Piorando o quadro, a pesquisa Focus divulgada ontem mostra que o mercado já prevê um PIB do Brasil negativo de 0,48% em 2020.
A crise da saúde que assola o Brasil acabou impondo ao governo federal uma série de medidas para proteger as camadas mais carentes da economia. Foi aumentada a liquidez no mercado, mas ainda assim as empresas estão com dificuldades de acessar os recursos porque os bancos estão segurando, segundo líderes empresariais do Centro do País. Piorando o quadro, a pesquisa Focus divulgada ontem mostra que o mercado já prevê um PIB do Brasil negativo de 0,48% em 2020.
É preciso que as medidas para pequenas e médias empresas, de uma linha de crédito específica para financiar a folha de pagamento de empresas que faturam entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por dois meses, sejam estendidas às demais companhias, menores e maiores. 
Na área da saúde, o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um pacote de medidas para enfrentar o avanço do coronavírus, incluindo nova linha de crédito de R$ 2 bilhões para financiar a ampliação da oferta de leitos hospitalares e de materiais e equipamentos médicos essenciais para combater a pandemia. Muitos empresários estão contribuindo comprando exames para testar seus funcionários e passar o excedente para o poder público.
A realização de testes em massa é um dos pontos importantes para viabilizar o início da retomada de algumas atividades nas cidades onde hoje só funcionam os setores essenciais. Isso poderia ocorrer de forma gradativa, tomando-se todos os cuidados necessários. É preciso manter as cadeias produtivas operando, pois, do contrário, podem faltar alimentos, remédios, produtos de saúde e outros itens fundamentais para o bem-estar da população.
O governo destinará metade dos R$ 800 bilhões para o crédito, enquanto a outra metade será dividida entre adiamento e redução de impostos, antecipação de dinheiro para aposentados e pensionistas e transferência direta de dinheiro para ambulantes e autônomos, além de repasses para o Ministério da Saúde, para estados e municípios. Para facilitar a distribuição das verbas diretamente às empresas e pessoas das verbas do BNDES, Banco Central (BC) e Caixa Econômica Federal (CEF), o Banco Central usará o que alguns chamam de maquininhas dos cartões de crédito, pois, pela lei, o BC só pode operar com bancos diretamente.
Outra medida será a aglutinar os valores do PIS-Pasep com o FGTS, num total de R$ 22 bilhões. No total, serão 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para acionar a economia na crise.
 
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