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Opinião

- Publicada em 30 de Março de 2020 às 03:00

Momento é de crise e também de solidariedade social

Enquanto em muitos municípios e estados há decisões de recolhimento e isolamento - a quarentena - via decretos dos respectivos governos, verifica-se o avanço do problema da paralisia econômica, que atinge a todos.
Enquanto em muitos municípios e estados há decisões de recolhimento e isolamento - a quarentena - via decretos dos respectivos governos, verifica-se o avanço do problema da paralisia econômica, que atinge a todos.
É forçoso reconhecer que o isolamento sem maiores problemas pessoais pode e está mesmo sendo praticado pela classe média alta e a população mais abastada, que, de modo geral, têm condições de servir-se e subsistir desde seus domicílios, na quarentena.
Em paralelo, os menos aquinhoados financeiramente continuam em busca do sustento sem vínculo empregatício, mas não têm para quem vender seus discretos produtos ou fazer serviços os mais diversos.
Em boa hora, o governo decidiu que o vale para quem está sem condições de ganhar um mínimo será de R$ 600,00, quando o valor inicial era de R$ 200,00.
A Câmara Federal ajudou no encontro de valor mais alto, neste tempo de coronavírus, em benefício daqueles que, a rigor, podem ou mesmo já estão passando por sérias dificuldades, provavelmente até mesmo fome.
Nessa hora, também é preciso reforçar a solidariedade. É fundamental que correntes espontâneas surjam e se mantenham por, pelo menos, 30 dias, eis que, se a situação está amedrontando até os que têm uma renda mensal garantida, pode-se imaginar a questão, repete-se, dos que estão à margem do mercado de trabalho formal.
E, para muitos, essa situação não é de hoje, pois tínhamos, antes da onda da infecção à saúde, cerca de 11,2 milhões de desempregados no País.
Começar a, gradativamente, liberar setores do comércio e da indústria para que voltem a funcionar é algo que se apresenta como caminho para evitar o que muitos estão prevendo, uma recessão que engolfará a tudo e todos neste 2020, segundo previsões. Evidentemente, esse avanço gradual deve seguir estudos técnicos.
O Banco Central já prevê um Produto Interno Bruto (PIB) de zero para este ano. Daí até descermos mais, teremos a recessão.
É chegado o momento em que todos aqueles que podem ajudar, pessoal ou empresarialmente, devem fazer as suas ofertas. Somente os governos não conseguirão resolver, não na rapidez necessária, as dificuldades de subsistência de milhares de porto-alegrenses e gaúchos.
É uma onda de solidariedade que deve açambarcar a todos os que tenham condições de ajudar. Só assim os problemas serão minimizados junto àqueles que mais precisam de ajuda.
 
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