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Opinião

- Publicada em 26 de Março de 2020 às 03:00

Em meio à pandemia, Porto Alegre completa 248 anos

Esvaziada, comércio fechado, centros comerciais sem lojas, transporte público com baixa procura, empresas dispensando colaboradores ou mandando-os para seus domicílios, com o escritório em casa, estudantes sem ensino de todos os níveis e sem aulas, consequentemente. Porto Alegre está completando seus 248 anos vivendo as consequências das duras medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por conta da pandemia do coronavírus. Mesmo que desdenhada por alguns, começando pelo presidente da República, que reprisou sua opinião contrária à quarentena e à dispensa do alunato de frequentar seus colégios e universidades, em pronunciamento à Nação, abrindo novas discussões, a quarentena é a principal ação preventiva ditada pela OMS e repassada em muitos países, caso do Brasil.
Esvaziada, comércio fechado, centros comerciais sem lojas, transporte público com baixa procura, empresas dispensando colaboradores ou mandando-os para seus domicílios, com o escritório em casa, estudantes sem ensino de todos os níveis e sem aulas, consequentemente. Porto Alegre está completando seus 248 anos vivendo as consequências das duras medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por conta da pandemia do coronavírus. Mesmo que desdenhada por alguns, começando pelo presidente da República, que reprisou sua opinião contrária à quarentena e à dispensa do alunato de frequentar seus colégios e universidades, em pronunciamento à Nação, abrindo novas discussões, a quarentena é a principal ação preventiva ditada pela OMS e repassada em muitos países, caso do Brasil.
Mas Porto Alegre já passou por grandes dificuldades antes. Em 1918, a chamada Gripe Espanhola, a Influenza, paralisou até mesmo o primeiro campeonato de futebol do Estado, com a chave Metropolitana, Capital e municípios vizinhos, Zona Sul e Fronteira, por conta da recomendação médica de que ajuntamentos deveriam ser evitados, exatamente como agora. Depois, em 1941, a maior tragédia, com a enchente que inundou a Capital. Foram muitos dias sem energia, transporte coletivo nos bondes da Carris e água encanada. Imagine-se o problema, em uma cidade com cerca de 500 mil habitantes.
Por conta da pandemia, as tradicionais comemorações não serão realizadas. Em 2019, ocorreram, na Semana de Porto Alegre, 120 atividades, espalhadas em 38 bairros, além de quatro entregas na área da saúde e mobilidade urbana e 81 ações de serviços públicos. A semana culminou com o Baile da Cidade voltando a ser realizado na Redenção.
A Capital, entretanto, tem lá os seus problemas, como a pichação sistemática de edifícios que enfeia prédios públicos e particulares. Também um trânsito neurotizado, quando o estresse nos tornou antissociais. Por isso que arquitetos e urbanistas estão propondo soluções para questões de Porto Alegre e outras grandes cidades.
Mas Porto Alegre merece o amor que seus habitantes e os nascidos aqui, principalmente, dedicam à Capital. Por isso, mesmo em meio ao confinamento provocado pela pandemia, deseja-se que a cidade - tão logo seja possível - retome sua vida normal e busque novas metas para progredir em todos os setores. Vamos, dessa maneira, pensar positivo e ajudar a cidade a ficar sempre melhor.
 
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