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Opinião

- Publicada em 23 de Março de 2020 às 03:00

Impactos econômicos no varejo

As medidas apresentadas pelo governo do Estado para evitar a propagação do coronavírus são corretas e em tempo para diluir o impacto da pandemia no Rio Grande do Sul e evitar o colapso do nosso precário sistema de saúde. Além disso, o impacto econômico e social que a pandemia vai trazer para as pequenas empresas e seus empregados ainda são incalculáveis. O governo federal apresentou uma série de medidas para garantir liquidez ao mercado, acesso ao crédito, proteção ao emprego, postergação no pagamento de tributos, isenção de determinados impostos, liberação de parcela do 13º e facilitação de importação de bens necessários. Os bancos diminuíram os juros em empréstimos, deram carência de até 90 dias para pagamentos de parcelas e criaram novas linhas de créditos para pessoas físicas e microempresas.
As medidas apresentadas pelo governo do Estado para evitar a propagação do coronavírus são corretas e em tempo para diluir o impacto da pandemia no Rio Grande do Sul e evitar o colapso do nosso precário sistema de saúde. Além disso, o impacto econômico e social que a pandemia vai trazer para as pequenas empresas e seus empregados ainda são incalculáveis. O governo federal apresentou uma série de medidas para garantir liquidez ao mercado, acesso ao crédito, proteção ao emprego, postergação no pagamento de tributos, isenção de determinados impostos, liberação de parcela do 13º e facilitação de importação de bens necessários. Os bancos diminuíram os juros em empréstimos, deram carência de até 90 dias para pagamentos de parcelas e criaram novas linhas de créditos para pessoas físicas e microempresas.
Chegou o momento do nosso governo estadual, com sua equipe da Secretaria da Fazenda, tomar medidas para conter, também, o agravamento da crise econômica que se avizinha. Inicialmente, a Fazenda poderia apresentar um novo calendário para cumprimento das obrigações acessórias e pagamento dos impostos, contemplando todo o período de pandemia e alteração de atividades que passaremos.
Além dos impostos correntes, existe a segunda parcela do Complemento do ICMS/ST em um momento que o fluxo de caixa das empresas está prejudicado, o que certamente acarretará em atrasos que geram multas e juros. Junto a isso existem os custos correntes dos negócios além da folha de salários dos funcionários.
Observamos em relatos de empresários que o faturamento diário vem caindo drasticamente nos últimos dias, e com as medidas restritivas que estão sendo anunciadas, inclusive com o fechamento compulsório dos locais, os empresários terão dificuldades em cumprir com a agenda tributária estadual. Os exemplos da Europa mostram que os comércios mais afetados durante a pandemia são os pequenos negócios e os trabalhadores autônomos.
Da mesma forma que o Estado conclama a colaboração das entidades empresariais - o que será atendido - o varejo gaúcho conclama o Estado a colaborar com os empresários para, juntos, superarmos este momento de crise sem precedentes em nossa história.
Com todos caminhando na mesma direção, o Rio Grande do Sul vencerá este inimigo invisível, preservará empregos e estará pronto para uma retomada que, com novas façanhas, servirá de modelo a toda terra.
Presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV)
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