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Opinião

- Publicada em 17 de Março de 2020 às 03:00

Medidas de combate ao coronavírus são duras, mas necessárias

A partir de hoje, medidas mais drásticas na prevenção à pandemia do coronavírus serão implantadas no Estado e em Porto Alegre, bem como em outras partes do País.
A partir de hoje, medidas mais drásticas na prevenção à pandemia do coronavírus serão implantadas no Estado e em Porto Alegre, bem como em outras partes do País.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o coronavírus (Covid-19) como uma pandemia, as autoridades governamentais do Brasil finalmente ficaram alertas para o problema, mesmo que com algum atraso.
Não disseminar o pânico é louvável, mas daí a minimizar a crise também é um erro, como aconteceu no País. Não se pode ignorar o que está acontecendo em outros países, como Itália, Coreia do Sul e Irã, além da China, é claro, nem na comitiva presidencial que foi aos Estados Unidos para encontro com o presidente Donald Trump e que já tem vários integrantes positivos para a moléstia.
Embora na cidade de Wuhan, na China, o coronavírus esteja arrefecendo, no Brasil, o número de infectados ainda é muito baixo, mas tende a subir de forma exponencial. Por isso, as recomendações de evitar a circulação de pessoas e, especialmente, evitar aglomerações.
Em consequência, solenidades oficiais e encontros estão sendo descartados. Em São Paulo, gradativamente, as aulas nas escolas estão sendo suspensas, da mesma forma que no Estado e em Porto Alegre, incluindo universidades. O futebol já está sem público ou sendo cancelado.
Mas, conforme autoridades da OMS, não se pode paralisar o mundo, mesmo que não seja realista dizer que é possível parar a transmissão entre os países. Provavelmente haverá epidemias em vários, mas pode ser contida, ainda que os Estados Unidos tenham declarado situação de emergência e bloqueado voos da Europa, algo muito criticado.
O que fica da situação é que o Brasil tem que ter protocolos emergenciais para epidemias ou pandemias, algo pior. Enquanto o coronavírus é o assunto geral, eis que noticia-se mortes pela dengue, por gripes, por sarampo e outros problemas de saúde que nos assolam há anos, sem que o alarde tenha sido tão grande.
Temos que elaborar e aplicar nosso próprio plano de contenção de riscos em cada estado e município, se for o caso. As prioridades são a proteção dos profissionais de saúde, a mobilização das comunidades para ter um cuidado especial com os idosos e com as patologias pelas quais houve mais de 80% das mortes até agora. 
O que importa são as medidas de combate ao vírus, com a estrutura hospitalar sendo organizada, com o necessário isolamento de pacientes, mais o resguardo dos idosos.
 
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