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Opinião

- Publicada em 13 de Março de 2020 às 03:00

Agropecuária garante alta do PIB no Rio Grande do Sul

O bom desempenho da agropecuária garantiu crescimento de 2% na economia do Rio Grande do Sul em 2019, diante de 1,1% da expansão nacional. Não é um fato novo, pois sabemos que quando a agropecuária vai bem, toda a economia gaúcha se locupleta.
O bom desempenho da agropecuária garantiu crescimento de 2% na economia do Rio Grande do Sul em 2019, diante de 1,1% da expansão nacional. Não é um fato novo, pois sabemos que quando a agropecuária vai bem, toda a economia gaúcha se locupleta.
A alta no Produto Interno Bruto (PIB) foi sustentada pela expansão das lavouras de soja, milho e trigo, porém retraída pela indústria. O resultado positivo dos seis primeiros meses de 2019, no entanto, foi contido por uma desaceleração geral no quarto trimestre em relação a igual período de 2018. A agropecuária gaúcha teve alta 6,2% em 2019 ante 1,3% da média nacional. Com isso, o PIB gaúcho somou
R$ 489,577 bilhões no ano passado.
Os dados apresentados pelo governo gaúcho, por outro lado, chamam a atenção para o fraco desempenho na produção de máquinas e equipamentos. A queda no setor chegou a 4,5% - em parte, devido ao recuo justamente nas vendas de tratores e colheitadeiras. Uma das responsáveis pela queda seria a Argentina, que enfrenta grave crise e é tradicional importadora do segmento.
Mas a estiagem que assola o Estado está prejudicando lavouras, e centenas de municípios já se declararam em situação de emergência. Em Brasília, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, prometeu ao governador Eduardo Leite (PSDB) estudar medidas de apoio aos agricultores do Estado. 
Felizmente, para 2020, as notícias continuam boas. O Brasil deve colher novos recordes de soja e de algodão em 2020, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de fevereiro, divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A produção da soja deve crescer 10,4% ante 2019, totalizando 125,2 milhões de toneladas. O cultivo de algodão herbáceo deve crescer 1,8%, para um total de 7 milhões de toneladas. Já a safra de arroz será 1,0% maior, somando 10,4 milhões de toneladas.
Quanto ao milho, a expectativa é de um recuo de 4% na produção, em virtude de um crescimento de 4,2% no milho de primeira safra, mas decréscimo de 6,9% no milho de segunda safra. A produção total de milho será de 96,5 milhões de toneladas em 2020, sendo 27,1 milhões de toneladas de milho na primeira safra e outros 69,4 milhões de toneladas na segunda safra do grão.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 93,2% da estimativa da produção e responderam por 87,3% da área a ser colhida. É disso que o Estado e o Brasil precisam, maior produção e investimentos.
 
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