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Opinião

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2020 às 03:00

O coronavírus e as medidas de prevenção

O surgimento do coronavírus e de outros similares antes dele tem em comum o fato de que quase todos tiveram como origem países asiáticos.
O surgimento do coronavírus e de outros similares antes dele tem em comum o fato de que quase todos tiveram como origem países asiáticos.
Evidentemente, porque se trata de um continente muito grande e densamente povoado, com destaque para grandes cidades superpovoadas, que podem ser o berço da propagação de vírus e de outras doenças, especialmente com as aglomerações.
O destaque maior é para a China, país que abriga a maior população do mundo, com mais de 1,4 bilhão de habitantes. A concentração populacional em grandes cidades é um fator que pode facilitar a rápida propagação de doenças.
Outro fator que pode influenciar é a abertura a todo tipo de hábito alimentar desses povos, isto é, comem praticamente tudo que é vivo: insetos, répteis e outros seres que não são consumidos pela cultura ocidental, lá, são considerados iguarias.
Essa cultura certamente se solidificou ao longo dos séculos, fruto de episódios comumente chamados de "A Grande Fome", em parte consequência de desastres climáticos, mas também por outras adversidades ou políticas que prejudicaram a agricultura.
Evidentemente, a epidemia de coronavírus não justifica atos de xenofobia contra chineses. O problema está concentrado em Wuhan e na própria China, e as autoridades locais estão tomando todas as providências para evitar que o problema se agrave e a doença se alastre, tanto internamente quanto para o mundo.
O governo chinês, inclusive, admitiu que a higiene e o consumo de animais que são, em grande parte, hospedeiros de vírus e bactérias potencialmente mortais são parte da equação, e pretende coibir o consumo desses animais, impondo regras mais duras de higiene na produção de alimentos, bem como sua exposição em mercados.
É aí que um país chamado Brasil entra. A grande produção de alimentos industrializados é fiscalizada por amostragem, mesmo que os aditivos que neles se acrescenta possam prejudicar a saúde.
Mas é na produção de "comida de casa", embutidos e uma série de enlatados ou produtos a granel que a fiscalização precisa ser mais atenta. Ou as fraudes que aconteceram com o leite não bastaram para nos deixar preocupados?
De nada adianta correr atrás do prejuízo. É preciso prevenção, como no corpo e até em equipamentos industriais passando pelos carros e imóveis. Essa é a chave.
Porta arrombada, tranca de ferro, diz o provérbio. É forçoso reconhecer que nisso somos especialistas.
 
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