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Opinião

- Publicada em 27 de Janeiro de 2020 às 14:43

A vez das gurias

O futebol feminino vem ganhando cada vez mais força no Brasil e, principalmente, no Rio Grande do Sul. Os clubes estão investindo mais, profissionalizando as gurias, e tornando o sonho de inúmeras famílias em realidade. No universo masculino esse fato já virou clichê, mas no mundo das gurias é um marco histórico. Vai muito além das quatro linhas, chuteiras e uniformes. Mulher gosta de futebol, de torcer, mas já faz tempo que deixamos as arquibancadas para invadir os gramados.
O futebol feminino vem ganhando cada vez mais força no Brasil e, principalmente, no Rio Grande do Sul. Os clubes estão investindo mais, profissionalizando as gurias, e tornando o sonho de inúmeras famílias em realidade. No universo masculino esse fato já virou clichê, mas no mundo das gurias é um marco histórico. Vai muito além das quatro linhas, chuteiras e uniformes. Mulher gosta de futebol, de torcer, mas já faz tempo que deixamos as arquibancadas para invadir os gramados.
Marta está aí para provar: eleita 6 vezes a melhor do mundo pela FIFA! Inclusive costumam dizer que Marta é o Pelé de saias. Não concordo com essa colocação, porque não vejo sentido comparar as habilidades, competência e conquistas de uma mulher com a de um homem. São lutas totalmente diferentes. É óbvio que Pelé é um vencedor, foi um dos melhores jogadores do mundo, sim, jogador negro, pobre e brasileiro. Mas Marta também desfez muros de preconceitos. Não é preciso comparar ambos para exaltar um. Cada um tem o seu legado e isso ninguém mais pode tirar. Marta, ainda atuante no futebol norte-americano do Orlando Pride, deixa um legado gigantesco para as gurias que a tem como referência, exemplo e, claro, ídolo.
Não é à toa que a Conmebol passou a exigir que os clubes tenham time feminino para que o time principal masculino possa disputar a Libertadores e a Copa Sul-Americana, desde o ano passado. Isso resultou no investimento dos clubes brasileiros para alcançar uma estrutura de qualidade para que as gurias pudessem ter o básico: apoio e visibilidade.
Mas para apoiar não basta falar ou escrever, é preciso ir ao estádio, com a mesma assiduidade que vamos acompanhar o time principal dos guris. Fazer o mesmo esforço para estar presente, apoiando, torcendo, e comemorando cada vitória e encorajando em cada derrota. Fica aqui uma chamada de atenção para a torcedora que também vos escreve. É preciso incentivar as meninas e não só falar sobre apoio! Então é isso, para 2020, vejo grandes expectativas para o futebol feminino brasileiro e mundial. Tenho certeza que veremos grandes conquistas, porque é a vez das gurias!
Estudante de jornalismo da Unisinos/RS
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