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Opinião

- Publicada em 22 de Janeiro de 2020 às 03:00

Combate à corrupção no País deve prosseguir

O combate sistemático à corrupção, iniciado com a Operação Lava Jato, pelo noticiado, não poderá ser interrompido. Não tão cedo. É que, em tão somente 10 anos, metade dos estados brasileiros e o Distrito Federal (DF) tiveram governadores implicados em suspeitas de crimes, relacionados aos seus mandatos e suas campanhas eleitorais. São 26 ex-mandatários atualmente investigados, denunciados ou condenados por casos de corrupção. Somados, os valores das ações ou investigações das quais são alvo ultrapassam a cifra de R$ 2 bilhões.
O combate sistemático à corrupção, iniciado com a Operação Lava Jato, pelo noticiado, não poderá ser interrompido. Não tão cedo. É que, em tão somente 10 anos, metade dos estados brasileiros e o Distrito Federal (DF) tiveram governadores implicados em suspeitas de crimes, relacionados aos seus mandatos e suas campanhas eleitorais. São 26 ex-mandatários atualmente investigados, denunciados ou condenados por casos de corrupção. Somados, os valores das ações ou investigações das quais são alvo ultrapassam a cifra de R$ 2 bilhões.
Desta maneira, as investigações no plano estadual ganharam impulso com o avanço do trabalho dos órgãos de controle federais nos estados e no DF. O caso mais recente é o do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba, acusado formalmente por participação em organização criminosa responsável por prejuízo de R$ 134 milhões aos cofres estaduais. Sua defesa diz que não há provas das acusações, e que Coutinho é inocente. Sete ex-governadores já foram condenados, entre eles, o emedebista Sérgio Cabral (RJ) e o petista Fernando Pimentel (MG). Só do Rio de Janeiro, quatro ex-governadores integram a lista: Cabral foi condenado por corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e evasão de divisas. Ele já foi sentenciado em 12 ações criminais a penas que somam 122 anos. Luiz Fernando Pezão (MDB) é réu em processo que apura o recebimento de quase
R$ 40 milhões em propinas. A defesa de Pezão tem sustentado que as acusações não procedem, uma constante, mas dentro do que a legislação penal oferece. Igualmente, Anthony e Rosinha Garotinho são réus em ação por corrupção. Os dois foram presos provisoriamente em outubro do ano passado, mas atualmente respondem em liberdade. Eles negam as irregularidades.
Diante deste quadro, a população ordeira, trabalhadora e que paga impostos tem duas sensações simultâneas: uma de desalento, pois são pessoas no mando administrativo e que têm ou tinham todas as boas condições para se manterem honestas, fazendo aquilo para o qual foram eleitas e se candidataram de livre e espontânea vontade. Outra de satisfação por ver sendo acusados, julgados e condenados dirigentes que, dessa forma, não estão acima da lei, como se diz popularmente. Não se admite é a generalização da corrupção, uma situação insuportável, ainda mais nos dias atuais, quando recém o Brasil avança no crescimento econômico, com mais contratações do que demissões em empregos formais.
É importante, assim, que a Justiça, por todos os seus meios e instituições, continue combatendo a criminalidade.
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