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Opinião

- Publicada em 20 de Janeiro de 2020 às 03:00

Reformas estaduais avançam, em meio a muitos debates

Após um ano no Piratini, o governador Eduardo Leite (PSDB) está conseguindo, com muitas discussões, debates e alguns recuos conciliatórios e justos para com o magistério, caso dos vencimentos, fazer avançar as reformas a que se propôs quando assumiu o cargo. Não tem sido fácil, mas ninguém pode negar que o mandatário busca equilibrar as contas oficiais que apresentam déficit ano após ano. A crítica é a de que ele quer fazer a conta ser paga pelo funcionalismo.
Após um ano no Piratini, o governador Eduardo Leite (PSDB) está conseguindo, com muitas discussões, debates e alguns recuos conciliatórios e justos para com o magistério, caso dos vencimentos, fazer avançar as reformas a que se propôs quando assumiu o cargo. Não tem sido fácil, mas ninguém pode negar que o mandatário busca equilibrar as contas oficiais que apresentam déficit ano após ano. A crítica é a de que ele quer fazer a conta ser paga pelo funcionalismo.
Entretanto, a folha de pessoal é o que mais pesa nas despesas e alguns ajustes em consonância com as reformas no âmbito federal estão sendo propostos. Depois da previdenciária, as mudanças começarão a ser analisadas e votadas pelos deputados neste mês de janeiro, em convocação extraordinária da Assembleia Legislativa.
Sendo uma convocação extraordinária, o governador e sua base têm a opção da definição da pauta de votações, e os projetos são apreciados diretamente em plenário. Por conta disso, a expectativa da equipe do governo é a de que os parlamentares aprovarão o que é pedido, considerada a única saída para que ocorra o tão almejado equilíbrio das contas públicas. E o funcionalismo não pode continuar recebendo parceladamente, com prejuízos para todos e as justas reclamações, embora o que falte seja mesmo dinheiro.
Em nível federal está vigorando a lei de Teto dos Gastos, algo imperativo em qualquer estrutura familiar, empresarial, mas, infelizmente, não vigorando em vários poderes públicos. A partir dela, o Brasil começou a ter disciplina na esfera oficial. Assim mesmo, ter déficit entrou na rotina governamental por décadas, um erro crasso e que custou, literalmente, muito caro, eis que a dívida pública para financiar a falta de dinheiro chegou aos atuais trilhões de reais, pelos quais são pagos, anualmente, centenas de bilhões como juros. Em decorrência, o tripé das reformas da União teve o Teto dos Gastos, a reforma trabalhista e a reforma da Previdência. No RS, a sorte estará lançada a partir da Assembleia.
E ninguém pode esquecer, salvo visando enuviar a opinião pública, que temos cerca de 11,9 milhões de desempregados que buscam, desesperadamente, um trabalho, um vencimento, um ganho formal. E eles estão fora do mercado não por atitudes deste governo, mas consequência de uma longa crise internacional que acabou se abatendo sobre o Brasil e da gastança perdulária de períodos anteriores. Algo precisa ser feito. E logo.
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