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Opinião

- Publicada em 13 de Janeiro de 2020 às 03:00

Combate à obesidade infantil

A prefeitura de Porto Alegre oferece atividades físicas para crianças e adolescentes em diversos locais da cidade. São várias unidades de esporte com professores de Educação Física qualificados que ficam à disposição do público. No entanto, esses locais não têm atraído muitos adeptos para a prática de atividades esportivas. Mas o que podemos fazer se, hoje, o mundo é cibernético? As crianças e os jovens não tiveram a oportunidade de vivenciar coisas que nós, na faixa dos 40 e 50 anos, fizemos, como subir em árvores, andar de bicicleta, pular corda, entre outras tantas atividades, pois são da geração do videogame.
A prefeitura de Porto Alegre oferece atividades físicas para crianças e adolescentes em diversos locais da cidade. São várias unidades de esporte com professores de Educação Física qualificados que ficam à disposição do público. No entanto, esses locais não têm atraído muitos adeptos para a prática de atividades esportivas. Mas o que podemos fazer se, hoje, o mundo é cibernético? As crianças e os jovens não tiveram a oportunidade de vivenciar coisas que nós, na faixa dos 40 e 50 anos, fizemos, como subir em árvores, andar de bicicleta, pular corda, entre outras tantas atividades, pois são da geração do videogame.
A culpa dessa falta de interesse por atividades físicas é dos governos, da família, ou ninguém tem culpa por esse desinteresse? Por isso, convido pais, mães e a população em geral para refletirem se é ou não necessário que crianças e jovens tenham o incentivo para suas atividades físicas nas escolas, nas academias ou mesmo em clubes sociais que proporcionam à população diversas atividades.
A obesidade já pode ser considerada o problema crônico mais prevalente entre as crianças do planeta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 41 milhões de pequenos com menos de cinco anos estejam acima do peso - número que engloba tanto países desenvolvidos como aqueles em desenvolvimento. O excesso de peso pode provocar o surgimento de diversos problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má-formação do esqueleto. Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, sendo que oito em cada 10 adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças, em geral, ganham peso com facilidade, devido a hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar, entre outros. E a obesidade é um risco cada vez mais presente na vida de crianças e jovens, fato que é muito preocupante. Você sabia que, nos anos 1970, a relação de brasileiros obesos entre seis e 18 anos em condições acima do peso era de apenas 3%? E o pior, que nos últimos 30 anos o contingente de obesos aumentou cinco vezes?
Por isso, devemos incentivar as crianças e os jovens a terem uma alimentação balanceada, respeitarem os horários das refeições, evitarem alimentos gordurosos e refrigerantes, beberem bastante água e, também, praticarem atividade físicas.
Professor de Educação Física e coordenador de Esporte e Lazer da Secretaria do Desenvolvimento Social e Esporte de Porto Alegre
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