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Opinião

- Publicada em 13 de Janeiro de 2020 às 03:00

Saúde e dinheiro no bolso

O importante é ter saúde e paz! Concordo plenamente com esta afirmativa e, também, com a célebre frase de Pedro Bial, "o resto a gente corre atrás". Mas tem que correr mesmo, caso contrário, esse resto não chega, e, aí, a paz e a saúde podem ficar comprometidas.
O importante é ter saúde e paz! Concordo plenamente com esta afirmativa e, também, com a célebre frase de Pedro Bial, "o resto a gente corre atrás". Mas tem que correr mesmo, caso contrário, esse resto não chega, e, aí, a paz e a saúde podem ficar comprometidas.
Sem querer ser materialista, preciso reconhecer que, quando a saúde financeira falta, casamentos desabam, famílias se desestabilizam e muitos homens e mulheres que já foram bem-sucedidos chegam a cometer suicídio. Na gestão pública, a vitalidade econômica tem um peso fundamental para o bom andamento dos serviços de saúde, educação, infraestrutura, entre tantos outros que atendem a milhares de pessoas.
Quando a crise chega, traz o efeito de um tsunami, derrocando empresas, e o impacto chega lá no postinho de saúde. Atraso de salários, falta de profissionais e de medicamentos nas farmácias dos postos de saúde são algumas das consequências quando o gasto é maior do que a arrecadação. Os municípios, por lei, são obrigados a gastar 15% em saúde, quando nesta área é quase impossível ficar abaixo dos 20%. Para a educação, mais 25% do orçamento são destinados, obrigatoriamente.
O gasto com pessoal é outra grande fatia do bolo orçamentário, do qual os prefeitos lutam para se manterem no limite prudencial de 51,3%. Com o crescimento da população, serviços precisam ser ampliados e, com o aumento de aposentadorias, batalha está travada para atender bem sem contratar novos servidores. É preciso contar com o recurso extra e, aí, devemos seguir ao pé da letra a expressão "correr atrás". A possibilidade de investir recursos de emendas parlamentares em custeio tem contribuído para desonerar o caixa único das prefeituras e andar com o pires na mão, inevitavelmente, faz parte da rotina dos gestores.
Estar com a saúde financeira em dia permite aos municípios a conquista de financiamentos interessantes, possibilitando a realização de obras que não aconteceriam com recursos próprios dos cofres municipais. Em Santo Antônio da Patrulha, estamos iniciando a primeira obra de asfaltamento no interior, num investimento de mais de R$ 7 milhões com financiamento da Caixa Econômica Federal e recursos da União. No Centro da cidade, 15 ruas estão sendo asfaltadas, graças à contratação firmada com o Badesul. Assim, vamos realizando grandes obras, que irão mudar a mobilidade de uma cidade com 43 mil habitantes, mas que só estão sendo possíveis porque temos crédito e a saúde financeira do município vai bem.
Prefeito de Santo Antônio da Patrulha/RS 
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