Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 19 de Dezembro de 2019 às 03:00

Crescimento industrial orientado

O parque industrial gaúcho sofreu impacto positivo com a política de substituição de importações do governo federal, na década dos anos 1970.
O parque industrial gaúcho sofreu impacto positivo com a política de substituição de importações do governo federal, na década dos anos 1970.
O governador Sinval Guazzelli colocou à frente da Secretaria da Indústria e Comércio o empresário Claudio Strassburger, que coordenou, juntamente com a Fiergs, programa de atração de capitais estrangeiros, "povoando", assim, os Distritos Industriais (Gravataí, Cachoeirinha, Caxias do Sul, Rio Grande e São Leopoldo) com empresas dos ramos de metalurgia, mecânica, alimentação e de serviços.
Foi um marco que provocou mudanças estruturais no Estado.
E ampliando sua vocação agropastoril para setores mais dinâmicos.
Grupos de renome mundial como a Wotam e Gildemeister, Stihl, da Alemanha, Digicom, francesa e empresas de outros países, inclusive asiáticos, qualificaram a produção industrial, com reflexos na própria formação escolar da juventude.
Isso graças ao nível dos estabelecimentos de ensino profissionalizantes. O Seminário Internacional de Investimentos que se realizou em abril de 1976 reuniu mais de 2.000 empresários em Porto Alegre, tornando o Rio Grande do Sul conhecido nos cinco continentes.
A ideia era gerar mudanças profundas, mediante a implantação de indústrias com capacidade multiplicadora e com perfil tecnológico inovador.
O III Polo Petroquímico de Triunfo surgiu na esteira dessa onda renovadora.
Programado para retornar o investimento em 10 anos (mais de US$ 2,0 bilhões), em apenas cinco anos pagou todas as inversões realizadas e gerou inestimáveis benefícios para todo o Rio Grande do Sul.
Isso na forma de arrecadação de impostos e absorção de mão de obra qualificada.
Governo e empresários, então, pensavam o Rio Grande do Sul acima de diferenças políticas e partidárias.
Mobilização para a construção do Polo Petroquímico colocou entidades de classe, governo e oposição no mesmo palanque.
E o Rio Grande do Sul, com isso, prosperou, chegando a concorrer com São Paulo em alguns setores da economia.
Empresário
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO