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Opinião

- Publicada em 19 de Dezembro de 2019 às 03:00

Decolagem do investimento privado

Os economistas e os investidores não têm mais qualquer dúvida. O Brasil está finalmente se livrando dos sintomas mais agudos da brutal recessão dos últimos anos, a maior de sua história, e tem agora todas as condições para iniciar uma retomada segura de sua atividade econômica. Contudo, a velocidade do sonhado resgate do progresso dependerá, essencialmente, da disposição dos empresários em investir na expansão dos seus negócios.
Os economistas e os investidores não têm mais qualquer dúvida. O Brasil está finalmente se livrando dos sintomas mais agudos da brutal recessão dos últimos anos, a maior de sua história, e tem agora todas as condições para iniciar uma retomada segura de sua atividade econômica. Contudo, a velocidade do sonhado resgate do progresso dependerá, essencialmente, da disposição dos empresários em investir na expansão dos seus negócios.
O ritmo de crescimento poderá ganhar ainda valioso reforço caso também ocorra a almejada recuperação da capacidade de o setor público promover investimentos produtivos, sobretudo em infraestrutura. O empenho estatal em obras está no menor nível já registrado em consequência à hecatombe fiscal de União, estados e municípios. De toda forma, sejam da livre iniciativa ou dos cofres públicos, os recursos se converterão em emprego e renda.
A diferença qualitativa dos investimentos que se refletirão positivamente no Produto Interno Bruto (PIB) está na facilidade com que saem do papel e se desdobram em projetos realizados. Nesse sentido, o setor privado tem a vantagem de colocar em prática a sua própria objetividade, que por vezes esbarra, lamentavelmente, na burocracia brasileira, na ingerência política e nas imperfeições do marco regulatório, enquanto o País tem pressa. O exemplo mais evidente desse deletério descompasso foi a recente conclusão das obras de modernização do aeroporto Salgado Filho tocadas pela concessionária alemã Fraport. Elas foram entregues exatamente dentro do prazo contratado, com efeitos imediatos. É algo bem diferente do calendário de contrapartidas reservadas ao poder público, onde a letargia constrange em qualquer nível governamental.
Obras viárias prometidas para serem inauguradas para Copa de 2014 não se somaram ao terminal novo. Também não se concretizou ainda a retirada das famílias que ocupam áreas onde surgirá a extensão da pista para pousos e decolagens de aeronaves de todo o mundo.
É imperioso, pois, que os dois lados da equação - público e privado - acertem os seus ponteiros, em favor do interesse maior da sociedade, que acabará por beneficiar a todos.
No Congresso, as nossas atenções, parlamentares, continuarão sendo centradas na transição do Brasil para um momento marcado por mais segurança jurídica, menos incertezas na economia e mais confiança na enorme capacidade de nossa gente de prosperar. Os brasileiros precisam e merecem.
Senador (Podemos)
 
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