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Opinião

- Publicada em 10 de Dezembro de 2019 às 16:00

O preço da longevidade

Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, falar sobre aposentadoria e guardar dinheiro tornou-se essencial. Há inúmeras razões para poupar, além do temor de não poder se manter no futuro. Poupa-se também para realizar desejos próprios ou da família, para construir ou manter um legado para os filhos, para investir em um negócio, realizar sonhos e ter mais tempo para aproveitar a vida.
Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, falar sobre aposentadoria e guardar dinheiro tornou-se essencial. Há inúmeras razões para poupar, além do temor de não poder se manter no futuro. Poupa-se também para realizar desejos próprios ou da família, para construir ou manter um legado para os filhos, para investir em um negócio, realizar sonhos e ter mais tempo para aproveitar a vida.
Você já parou para pensar quanto é necessário poupar para viver no mesmo padrão pelos próximos 20 anos? Se os 35 anos de trabalho (entre os 25 e os 60 anos) precisam, na verdade, sustentar 55 anos (35 de atividade obrigatória + 20 a decorrer entre os 60 e os 80), é necessário economizar o equivalente a mais da metade do obtido, aproximadamente 57%. Isto é, se você recebe mensalmente R$ 10 mil (líquido), terá de poupar R$ 5.700.
Dito de outra forma: seria preciso viver cada ano com apenas 43% do obtido no período, o que, para a imensa maioria das pessoas, representaria uma abrupta queda do padrão de vida. Todo esse esforço, no entanto, ainda não bastaria. Seria também necessário acrescer à reserva o suficiente para compensar a desvalorização do poder de compra dos recursos economizados e o aumento de custos fixos durante a velhice. Por isso, não basta poupar – é preciso investir.
Investir é empregar o dinheiro poupado em aplicações que rendam juros ou outras formas de ganho de capital. Há uma infinidade de opções: ações, debêntures, fundos de investimento, títulos públicos, CDBs etc, cada um com suas características e riscos próprios. Historicamente, o investidor brasileiro tem concentrado grande parte dos seus investimentos na categoria de renda fixa, um movimento natural reflexo da alta taxa de juros brasileira dos últimos 50 anos. Entretanto, a renda fixa hoje rende menos de 2% além da inflação, o que faria com que o investidor tivesse que poupar 50 vezes o seu custo anual hoje para acumular uma reserva capaz de gerar a renda necessária para manter o seu padrão de vida após a aposentadoria.
Por isso, uma opção é contar com o auxílio de um profissional especializado no assunto e ter uma carteira líquida, diversificada e eficiente, que poderá almejar rentabilidade próxima a 6% ao ano, além da inflação. Isso significaria a necessidade de uma poupança três vezes menor, o que torna-se muito mais viável para o investidor. Quem poupa negocia entre viver bem o presente e a segurança no futuro.
CEO da Alocc Gestão Patrimonial
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