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Opinião

- Publicada em 05 de Dezembro de 2019 às 03:00

A COP-25 e o debate sobre as mudanças climáticas no mundo

Passada a discussão pública entre Jair Bolsonaro e Emmanuel Macron, presidente da França, sobre queimadas na Amazônia e o auxílio monetário vindo de alguns países da Europa, eis que o assunto mudanças climáticas volta ao debate. É que está se realizando, em Madri, a chamada COP-25,
Passada a discussão pública entre Jair Bolsonaro e Emmanuel Macron, presidente da França, sobre queimadas na Amazônia e o auxílio monetário vindo de alguns países da Europa, eis que o assunto mudanças climáticas volta ao debate. É que está se realizando, em Madri, a chamada COP-25,
reunindo 196 países, cujos negociadores tentam encontrar maneiras de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, definir as regras dos mercados de carbono e estabelecer mecanismos de ajuda para estados vulneráveis.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que é preciso interromper nossa guerra contra a natureza. Estudos científicos mostram que as emissões de gases causadores do efeito estufa continuam subindo - e não caindo, como deveria ser.
O ministro brasileiro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ao contrário dos discursos anteriores do presidente Bolsonaro, que desdenhou da ajuda financeira recebida na Amazônia, está pedindo verbas em Madri para preservação do meio ambiente no Brasil.
O Acordo de Paris prevê contribuições voluntárias dos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento por meio de um fundo. No entanto, isso ocorre num momento em que a pauta ambiental do País vem sendo questionada: a Amazônia registra aumento no desmatamento e manchas de óleo atingem praias brasileiras, sem um culpado ou origem do óleo identificados.
Por conta disso, o Brasil recebeu o irônico prêmio simbólico Fóssil do Dia na COP-25 por culpar a sociedade civil pelas queimadas na Amazônia. Japão e Austrália também receberam o troféu irônico, concedido pela Rede Internacional de Ação Climática.
O mercado de créditos de carbono atualmente funciona somente a partir de acordos entre empresas e governos, pois o sistema ainda não foi completamente implementado. Além disso, está previsto debater as operações de um fundo de US$ 100 bilhões para iniciativas de financiamento entre países.
Preocupado, o Papa Francisco enviou mensagem aos participantes da conferência climática das Nações Unidas, afirmando que os países precisam fazer mais para alcançar os objetivos do Acordo de Paris de 2015. O líder da Igreja Católica reconheceu a existência de uma crescente consciência em vários atores da comunidade internacional sobre a importância de se combater as mudanças climáticas.
A questão é como implementar o Acordo de Paris, após quatro anos da assinatura, sem que todos se unam em prol de um objetivo maior, que é o de diminuir o aquecimento global.
 
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