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Opinião

- Publicada em 26 de Novembro de 2019 às 03:00

Segurança do trabalho: mais produção

Graziela Flores
A segurança do trabalho é um dos setores que não sai de evidência dentro do contexto empresarial. De 2012 a 2018, o Brasil registrou 4,5 milhões de acidentes nesta área, de acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho. Além disso, 334 milhões de dias de expediente foram perdidos, neste período, devido a acidentes de trabalho.
A segurança do trabalho é um dos setores que não sai de evidência dentro do contexto empresarial. De 2012 a 2018, o Brasil registrou 4,5 milhões de acidentes nesta área, de acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho. Além disso, 334 milhões de dias de expediente foram perdidos, neste período, devido a acidentes de trabalho.
Quando tratamos do tema, poucos sabem que, além de uma atividade, o assunto é uma ciência que estuda o mundo dos negócios. Para que incidentes no ambiente de trabalho sejam prevenidos e a saúde dos empregados seja protegida, muitas áreas do conhecimento são necessárias. Medicina, engenharia, enfermagem e estatística são algumas delas, indispensáveis para o desenvolvimento de diversas tecnologias, como os equipamentos de proteção individual (EPI) para os trabalhadores, por exemplo.
Outro fato não tão conhecido é que, além de acidentes durante o expediente, o termo segurança do trabalho também abrange doenças ocupacionais que surgem após algum tempo de prática com determinada função. Tais ocorrências acontecem devido à exposição a situações que podem ocasionar danos à saúde ou integridade física do trabalhador e, neste caso, medidas cabíveis para a prevenção e diagnóstico se tornam necessárias por parte da empresa.
Para muitos empreendimentos, as despesas com segurança do trabalho podem parecer supérfluas e dispensáveis, principalmente quando colocadas na ponta do lápis em relação aos lucros. Contudo, o papel de profissionais da área qualificados, bem como técnicas que aprimorem o conceito dentro dos negócios, garante, sobretudo, o bom rendimento de todos os trabalhadores da equipe, melhor condição dos processos e a prática de ações visando ao bem-estar de seus colaboradores, bem como pensar sobre o meio ambiente e ter atitudes no sentido de preservá-los dos acidentes ambientais. Além de assegurar bons resultados, o investimento no segmento certifica que a empresa atue dentro da legislação exigida, evitando outros futuros prejuízos, como, por exemplo, ações judiciais, imagem da empresa etc.
Diante de dados tão alarmantes, um profissional especializado torna-se indispensável para a prevenção de riscos, bem como para melhoria do relacionamento humano no mundo do trabalho. A área continua entre os dez cursos técnicos mais valorizados e que melhor pagam no Brasil, de acordo com o levantamento do site Catho. A profissão técnico de segurança do trabalho é exigida por lei (NR-04), de acordo com o grau de risco da empresa e os números de funcionários que possui.
O profissional de segurança do trabalho é o responsável por aliar questões de saúde, segurança, técnicas, normativas e legislativas e, assim, garantir um ambiente seguro para todos e contribuindo para as questões ambientais (evitar acidentes e impactos ambientais) desta empresa que atua. Amanhã, 27 de novembro, em que comemoramos o Dia do Técnico de Segurança do Trabalho, nós destacamos a importância da valorização da profissão e, também, de uma formação multidisciplinar que alie a teoria à prática, assim como a oferecida pela Escola Profissional Fundatec.
Coordenadora do Curso de Segurança do Trabalho da EPF
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