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Opinião

- Publicada em 20 de Novembro de 2019 às 18:39

Greve do Magistério

Os professores não deveriam entrar em greve, porque o governo do Estado está em vias de cortar as conquistas de décadas do magistério. O que deveria, realmente, ter sido feito era não votar num partido de direita. Sem citar nomes, bastava o docente ir para a internet e pesquisar dois itens. Quais os partidos pagaram os vencimentos em atraso e quanto deram de aumento para a classe. Perceberiam que as agremiações políticas funcionam por pensamento de grupo. Os partidos de direita (e já assumiram o Estado na maioria das gestões) sempre agem da mesma forma: cortam benefícios, atrasam os salários e dão os índices de inflação de aumento. Nas últimas duas gestões, nem isso fizeram, o que é contra a lei, mas eles não estão nem aí para a lei. O objetivo de um partido de direita é fazer controle fiscal, é deixar as contas da máquina pública em dia e, para isso, arrocham o salário dos servidores públicos.
Os professores não deveriam entrar em greve, porque o governo do Estado está em vias de cortar as conquistas de décadas do magistério. O que deveria, realmente, ter sido feito era não votar num partido de direita. Sem citar nomes, bastava o docente ir para a internet e pesquisar dois itens. Quais os partidos pagaram os vencimentos em atraso e quanto deram de aumento para a classe. Perceberiam que as agremiações políticas funcionam por pensamento de grupo. Os partidos de direita (e já assumiram o Estado na maioria das gestões) sempre agem da mesma forma: cortam benefícios, atrasam os salários e dão os índices de inflação de aumento. Nas últimas duas gestões, nem isso fizeram, o que é contra a lei, mas eles não estão nem aí para a lei. O objetivo de um partido de direita é fazer controle fiscal, é deixar as contas da máquina pública em dia e, para isso, arrocham o salário dos servidores públicos.
Nas duas únicas ocasiões em que um partido de esquerda assumiu o poder, aconteceram dois aspectos positivos e um negativo. Os servidores nunca receberam em atraso e houve aumento de 82% na primeira gestão e 76% na segunda, mas o lado negativo é que as contas públicas ficaram no vermelho. Talvez até por essa razão o Estado se encontre na situação de calamidade pública em que está.
Em resumo, os partidos de direita põem as contas em dia, mas prejudicam todo o funcionalismo, enquanto os de esquerda destroem com as contas públicas, mas beneficiam quase que somente a classe trabalhadora. Será que não daria para ter um meio termo? Controlar gastos, não destruir com as contas públicas, beneficiar os trabalhadores, cobrar impostos de sonegadores, como fez a última gestão de um partido de esquerda no governo do estado?
Se dois candidatos de partidos de direita foram para o segundo turno das eleições passadas, é porque tiveram ampla aceitação do magistério. Se isso aconteceu, então os professores devem arcar com as consequências e aceitar mais quatro anos de sofrimento, sem aumento e com os cortes de todos os benefícios de anos de conquistas, mas esse problema é fácil de resolver. Nas próximas eleições, elejam um partido que se preocupa com a classe trabalhadora, e todos os benefícios - e possivelmente outros mais – voltarão para o magistério. Prejudicar os alunos e seus familiares não faz sentido. Quem errou foi o professor que votou num partido de direita, sabendo que eles não se importam com a classe trabalhadora.
Professor concursado pelo Estado
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