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Opinião

- Publicada em 19 de Novembro de 2019 às 17:19

Não estará mais do que na hora?

Evoluir é um processo que dá continuidade de o ser humano avançar em todos os seus desempenhos. Sair do estagnado e evoluir serve de estímulo à renovação que realimenta e fortalece para o futuro. A cultura do povo gaúcho requer um evoluir que conduza a novos segmentos, deixando para traz o ranço da rixa competitiva e exagerada.
Evoluir é um processo que dá continuidade de o ser humano avançar em todos os seus desempenhos. Sair do estagnado e evoluir serve de estímulo à renovação que realimenta e fortalece para o futuro. A cultura do povo gaúcho requer um evoluir que conduza a novos segmentos, deixando para traz o ranço da rixa competitiva e exagerada.
Neste momento, o nosso Estado vive uma crise que se reflete na vida de todos os que aqui vivem. Sair de uma crise exige um processo de amadurecimento, de humildade, de solidariedade e, o mais importante, de “amor ao Estado”, preocupando-se em querer vê-lo bem para nossos filhos e netos.
As crises são constituídas pelo descuido e pouca observância da responsabilidade e da seriedade com as quais tem que se tratar a “coisa pública”. Esse envolvimento vai do povo como eleitor, dos partidos políticos como endossantes dos candidatos, dos cargos e funções públicas e chega aos que assumem este compromisso de poder e da respectiva gestão responsável. Portanto, envolve a todos.
Nesse processo de desconstrução, várias são as variáveis que, depois do mal acontecido, talvez nem dê para se cobrar dos responsáveis daquele momento. No entanto, o milagre do apagar tudo como se nada tivesse acontecido e o fantasiar para que não haja sacrifícios são “irreais”.
O que uma crise deixa forte, se for bem analisada e compreendida, é o aprendizado para não se endossar e colaborar na possibilidade de outras crises e até mesmo com os mesmos erros. A crise deixa, também, a oportunidade de reorganização e planejamento que as ruínas produzem com fim ao estudo de novas “oportunidades” e aprendizados.
As gerações que recebem na sua formação e educação princípios e valores têm, com certeza, princípios filosóficos de vida que preconizam “o que é bom para mim, também deve ser bom para os outros”. Neste momento vivido pelo nosso Estado, não cabe a posição egoísta do “meu”. É bom e recomendável pensarmos num futuro para todos, embasado no aspecto humano que estamos negligenciando.
Talvez para nós, gaúchos, seja a hora do aprendizado de assumir e auxiliar com a cota de sacrifício que o momento está a exigir de todos e de aproveitar a oportunidade para modificar e descolar dos vieses culturais de animosidade e, principalmente, da “filosofia dos caranguejos” que marcam muitos dos nossos relacionamentos.
Professora, diretora do Instituto MC de Educação Social
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