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Opinião

- Publicada em 14 de Novembro de 2019 às 18:24

Brados republicanos: 130 anos de História

Matteo Soares Ortigara
Outrora estamos aqui comemorando e vibrando os brados republicanos, que em 15 de novembro de 1889 se fez presente em nosso território. Trazendo a calorosa promessa de liberdade, de fim das monarquias e discricionariedades, com os novos “ventos” democráticos, de participação e proclamação de Direitos sociais, políticos e civis como já disse José Murilo de Carvalho.
Outrora estamos aqui comemorando e vibrando os brados republicanos, que em 15 de novembro de 1889 se fez presente em nosso território. Trazendo a calorosa promessa de liberdade, de fim das monarquias e discricionariedades, com os novos “ventos” democráticos, de participação e proclamação de Direitos sociais, políticos e civis como já disse José Murilo de Carvalho.
Damos ênfase à tão grandiosa conquista, a qual nos permitiu sermos “livres”, participativos e políticos. Mas questiono-me: Onde está o sentimento de liberdade que advém do republicanismo? Como foi dado fim às barbáries interpretativas e promessas não cumpridas?
Comemoramos 130 anos de algo que quiçá mostrou suas faces. Com o advento de novas gerações de direitos e com isso, grande legiferação, se fez necessário maior presença do Poder Judiciário para de fato “dizer o direito”. O que nossos magistrados e republicanos não entendem, é que isso não coaduna com “dizer o seu direito”.
Diversos métodos interpretativos: sociológico, gramatical, literal e teleológico foram desenvolvidos no tempo, a fim de possibilitar dar a lei seu real sentido. Mas em tempos de República, não vemos discurso para soar “liberdades”, mas sim, como métodos de garantir e legitimar discursos enfadonhos, posições enraizadas e “explicar” ações inexplicáveis.
Ao nosso estado como em nossa vida tudo tem um sentido, o da República é de ser um regulador, ainda mais, um possibilitador da liberdade, de efetividade de direitos, de legalidade em relação ao Governo e principalmente, é pressuposto da atividade governamental não só legitimada, mas incitada pelo povo.
A República veementemente é uma conquista, disso não abro mão. Mas que os brados republicanos possam ecoar por todos os dias e por todos os atos da vida em sociedade.
A quem não é crítico e participativo, o seja. A quem detém a legitimidade de fazer jus à República, o faça. Eis a reflexão e o pedido de um jovem entusiasta, que nestes 130 anos de República, sejamos apenas, republicanos.
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