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Opinião

- Publicada em 07 de Novembro de 2019 às 03:00

Que defesa nacional é essa?

Estes comentários expressam a livre opinião, de cidadão brasileiro e oficial reformado do Exército Brasileiro (EB), garantida pela Carta Magna, sendo apostas todas as honras e sinais de respeito às autoridades citadas nesta matéria. Primeiramente me reporto à audiência com sua excelência o senhor ministro da Defesa, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, transmitida pela TV Senado em abril, quando a autoridade se reportou sobre o "grande" poder de dissuasão do AVM-300, que se diga um míssil que está bem mais para foguete de festas juninas do que propriamente para vetor que imponha respeito em termos do binômio dissuasão extra regional/defesa antiacesso. Aliás uma problemática que interessa a todos os brasileiros, mas que ficou no ar posto que não disse absolutamente nada referente a este objetivo nacional permanente. Sua posição quanto ao Regime de Controle de Mísseis/MCTR é de aquiescência posto que o citou como garantia da não utilização para fins militares da Base de Alcântara pelos EUA. Excelência! E o "Brasil acima de tudo"?
Estes comentários expressam a livre opinião, de cidadão brasileiro e oficial reformado do Exército Brasileiro (EB), garantida pela Carta Magna, sendo apostas todas as honras e sinais de respeito às autoridades citadas nesta matéria. Primeiramente me reporto à audiência com sua excelência o senhor ministro da Defesa, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, transmitida pela TV Senado em abril, quando a autoridade se reportou sobre o "grande" poder de dissuasão do AVM-300, que se diga um míssil que está bem mais para foguete de festas juninas do que propriamente para vetor que imponha respeito em termos do binômio dissuasão extra regional/defesa antiacesso. Aliás uma problemática que interessa a todos os brasileiros, mas que ficou no ar posto que não disse absolutamente nada referente a este objetivo nacional permanente. Sua posição quanto ao Regime de Controle de Mísseis/MCTR é de aquiescência posto que o citou como garantia da não utilização para fins militares da Base de Alcântara pelos EUA. Excelência! E o "Brasil acima de tudo"?
Já o titular da pasta de Ciência e Tecnologia informa, sobre o formato do "acordo de salvaguardas" utilizado por países como RPC, Ucrânia, Rússia, Índia, Nova Zelândia, que este prestigia a proteção de patentes e tecnologia para limitação de acesso, controle de contracópias ou uso não autorizado, tudo dentro de um regime internacional que também limita a proliferação de mísseis balísticos e outros sistemas não tripulados. Mas o cúmulo da alienação veio mesmo à tona quando destacou que o MCTR, criado em 1985 por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA, foi aceito pelo Brasil com status idêntico aos dos demais participantes. Todavia, o astronauta, quando assim o faz, simplesmente aquiesce quanto à renúncia do direito legítimo que tem a Nação de dispor de sistema defensivo dissuasório definitivo capaz de afastar ameaças às Amazônias Verde a Azul. Os brasileiros têm que saber até que ponto a defesa nacional está sendo levada a sério!
Mas, e o subcomandante das Forças Armadas? A pergunta de um economista em palestra recentemente proferida pelo vice-presidente, decididamente, não foi a esperada. Quando questionado sobre o desenvolvimento de armas nucleares para aumento da defesa nacional e do respeito internacional, o general de quatro estrelas, como o Pôncio Pilatos que não está nem aí e lava suas mãos, transfere toda responsabilidade do atual desarme para FHC. "Na posição de sentido e com a mão na pala", mas cabe a esta governança desfazer a insensatez da assinatura do "TNP" pelo entreguista de carteirinha. Aos atuais responsáveis pelo porvir de soberania plena da Nação cabe denunciar o tratado humilhante. Fica a pergunta: Seriam irresponsáveis os atuais responsáveis pela garantia da defesa nacional?
Coronel de Infantaria e Estado-Maior
 
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