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Opinião

- Publicada em 01 de Novembro de 2019 às 17:16

Sobre Humanidades

Nos bastidores todos ultrapassamos árduas lutas individuais, sejam elas por motivos financeiros ou sentimentais. Estes fatos são precursores os chamados gatilhos, eles entre outros muitas vezes desencadeiam sentimentos de tristeza profunda, ressentimento ou pessimismo.
Nos bastidores todos ultrapassamos árduas lutas individuais, sejam elas por motivos financeiros ou sentimentais. Estes fatos são precursores os chamados gatilhos, eles entre outros muitas vezes desencadeiam sentimentos de tristeza profunda, ressentimento ou pessimismo.
O número crescente de suicídio em nosso Estado é alarmante. Dados atualizados de julho deste ano apresentados pela Secretaria de Planejamento e Gestão mostram que o Rio Grande do Sul supera a taxa de suicídio mundial, onde a cada 100.000 habitante é de 10,6. O Brasil registra taxas menores, de 6,5, em média, no RS, a taxa de suicídio em 2017 foi de 11,65, e é a maior entre os três estados do Sul. Outro dado preocupante é o aumento de tentativas de suicídio e suicídios consumados entre crianças e adolescentes. Nos anos de 2003 e 2013, o País registrou aumento de 10% nos casos de suicídio entre o público de nove aos 19 anos. Os dados são dos estudos Mapa da Violência, publicados em 2014 e 2015, e usam informações divulgadas pelo Ministério da Saúde.
Não estamos condenados à vida, e ninguém nos disse que ela seria fácil, para encarar os dissabores é preciso uma saúde mental equilibrada entre o patrimônio interno e as exigências emocionais vivenciadas externamente. O meio da balança consiste em utilizar “a mais nobre e útil de todas invenções, a linguagem”, como nos ensina Thomas Hobbes.
Estar atento aos sinais demonstrados por quem sinaliza mudanças de comportamento pode e muito diminuir possibilidades de tentativas ou efetivas perdas, manter uma atitude não julgadora, desenvolvendo uma escuta atenta sobre os problemas e angústias vividos por quem os demonstra, lembrando que concretizar anseios ou "virar a página" tem seu tempo, assim como o pão para fermentar, o tempo de plantar e o de colher. Nada acontece imediatamente, rara são as exceções. Tudo é constituído pouco a pouco. Não somos obrigados a sofrer sozinhos, um amigo, um familiar ou um profissional da área psicológica muito podem auxiliar. Das tantas mazelas do mundo, cada qual tem seu fardo e por mais pesado que seja ele sempre acaba se tornando mais leve quando compartilhado.
O amor a si mesmo deve se sobrepor a tal atitude que busca dar fim ao bem mais preciso que possuímos, devemos nos esforçar para viver a vida e lutar por ela. Não buscando pensar “eu não quero viver a vida” e sim, “se eu melhor viver a vida que tenho”.
Acadêmico de Direito, Univates
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