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Opinião

- Publicada em 31 de Outubro de 2019 às 03:00

O endividamento explosivo dos assalariados

A crise financeira que eclodiu nos Estados Unidos da América (EUA), em 2007, e cujo ápice sobreveio com a falência do até então poderoso banco Lehman Brothers em 2008, arrastando o mundo junto, teve seu epicentro na facilidade dos empréstimos hipotecários da maior economia do planeta. Com efeito, nos EUA, havia milhares de famílias que estavam penhorando as suas moradias para retirar empréstimos, algo usual e até tradicional naquele país. No entanto, não só o imóvel, na maioria dos casos, era sobrevalorizado como a hipoteca imobiliária era feita, simultaneamente, em diversos bancos ou financeiras. Evidentemente que ninguém precisa ser um gênio em matemática ou em finanças para saber que, mais dia, menos dia, essa bolha de dinheiro fácil e extrapolado na sua garantia essencial acabaria por explodir. Economizar é esforço geral, do governo, empresas e chegando aos lares, se possível, algo fundamental. O problema ocorrera antes, em alguns países asiáticos. Ora, essa é a prova de que tudo que é exagerado e sem bases sólidas acaba por ter consequências, algumas bem graves, como a crise brasileira que recém dá mostras que está refluindo.
A crise financeira que eclodiu nos Estados Unidos da América (EUA), em 2007, e cujo ápice sobreveio com a falência do até então poderoso banco Lehman Brothers em 2008, arrastando o mundo junto, teve seu epicentro na facilidade dos empréstimos hipotecários da maior economia do planeta. Com efeito, nos EUA, havia milhares de famílias que estavam penhorando as suas moradias para retirar empréstimos, algo usual e até tradicional naquele país. No entanto, não só o imóvel, na maioria dos casos, era sobrevalorizado como a hipoteca imobiliária era feita, simultaneamente, em diversos bancos ou financeiras. Evidentemente que ninguém precisa ser um gênio em matemática ou em finanças para saber que, mais dia, menos dia, essa bolha de dinheiro fácil e extrapolado na sua garantia essencial acabaria por explodir. Economizar é esforço geral, do governo, empresas e chegando aos lares, se possível, algo fundamental. O problema ocorrera antes, em alguns países asiáticos. Ora, essa é a prova de que tudo que é exagerado e sem bases sólidas acaba por ter consequências, algumas bem graves, como a crise brasileira que recém dá mostras que está refluindo.
Um dos fatores que ajudou no combate à nossa crise internamente foi a desoneração tributária e a concessão de crédito farto por parte do governo federal. Ao diminuir o compulsório bancário, permitiu que muitos bilhões fossem direcionados às pessoas físicas.
Como as emergentes classes D e E estavam sendo incorporadas ao consumo, elas foram às compras com sofreguidão. Primeiro na chamada linha branca, com geladeiras, máquinas de lavar roupa, fornos de micro-ondas e outros eletrodomésticos. Depois, com os dólares colocados à disposição de exportadores e importadores, o comércio externo do Brasil manteve-se firme, sem baques, ainda que as importações tivessem se mantido acima das exportações.
Hoje, entretanto, o nosso saldo comercial, embora ainda positivo, é menor do que em anos anteriores, segundo previsto. Se chegar a US$ 52 bilhões em 2019, será bom, mas longe do que o País precisa para equilibrar as contas externas.
É importante, mesmo com todos os problemas decorrentes de 12 milhões de desempregados, que haja um esforço para equilibrar, nos governos, nas empresas e nas famílias que ainda têm membros empregados, receitas com despesas. Fora disso, ainda poderemos fechar o ano com dificuldades.
 
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