Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 21 de Outubro de 2019 às 17:03

Reforma tributária e competitividade

Reformar o atual sistema tributário brasileiro deve ser encarado como uma das prioridades para a recuperação econômica do País. Ainda que os anos de descalabros nas contas públicas inviabilizem a possibilidade de redução da carga tributária, uma reforma que simplifique o sistema e permita que o empresário se dedique exclusivamente às atividades de seu negócio pode representar um importante passo para que o país caminhe em direção ao futuro.
Reformar o atual sistema tributário brasileiro deve ser encarado como uma das prioridades para a recuperação econômica do País. Ainda que os anos de descalabros nas contas públicas inviabilizem a possibilidade de redução da carga tributária, uma reforma que simplifique o sistema e permita que o empresário se dedique exclusivamente às atividades de seu negócio pode representar um importante passo para que o país caminhe em direção ao futuro.
Atualmente, possuímos uma das legislações tributárias mais complexas do mundo. Segundo o relatório Doing Business, elaborado pelo Banco Mundial, empresas instaladas no Brasil gastam em média 1.958 horas por ano para atividades relacionadas ao pagamento de impostos, enquanto a média dos países da América Latina é de “apenas” 332 horas. As consequências desse sistema atingem desde empresas e consumidores até o setor público. Com todo o tempo e recursos usados para cumprir as obrigações tributárias, enfraquecemos o setor privado, encarecemos os produtos ao consumidor, geramos insegurança jurídica e deixamos de aproveitar todo o potencial da economia brasileira.
Após anos de debate e frustração, temos a oportunidade concreta de fazer uma reforma que possa promover a melhora da qualidade de nosso sistema tributário. Diante disso, devemos buscar mudanças que estimulem a transparência, neutralidade, simplicidade e equidade tributária, de modo que as regras sejam de fácil compreensão, sem privilégios e que possibilitem ao contribuinte saber exatamente onde e com quanto está contribuindo com o Estado.
O consenso envolvendo a simplificação da burocracia fiscal vem se formando no País há algum tempo. No momento em que Câmara dos Deputados e Senado discutem cada qual a sua proposta de reforma tributária, cabe ao governo federal aproveitar o momento e liderar esse debate. Que não se perca mais esta oportunidade histórica. O Brasil precisa voltar a crescer e não há melhor maneira de buscar isso do que retirar obstáculos à competitividade e ao avanço do empreendedorismo.
Bacharel em Direito
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO