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Opinião

- Publicada em 21 de Outubro de 2019 às 03:00

Mercado projeta recuperação mesmo só em 2020

Estamos chegando nos meses finais deste 2019. Com certeza, no aspecto meramente econômico, não deixará saudades. Pelo contrário, as mudanças, as reformas que poderiam aliviar antes do final do ano as finanças federais demoraram demais em discussões, idas e vindas no Congresso, e, tudo indica, tão somente a da Previdência será colocada em vigor. Mas, todos sabem, seus resultados só virão com o passar dos anos. A expectativa de crescimento da economia em 2019 seguiu em menos de 1%, conforme Relatórios de Mercado Focus divulgados semanalmente pelo Banco Central (BC). No início de 2019, PIB previsto era de 2,5%, pelo menos.
Estamos chegando nos meses finais deste 2019. Com certeza, no aspecto meramente econômico, não deixará saudades. Pelo contrário, as mudanças, as reformas que poderiam aliviar antes do final do ano as finanças federais demoraram demais em discussões, idas e vindas no Congresso, e, tudo indica, tão somente a da Previdência será colocada em vigor. Mas, todos sabem, seus resultados só virão com o passar dos anos. A expectativa de crescimento da economia em 2019 seguiu em menos de 1%, conforme Relatórios de Mercado Focus divulgados semanalmente pelo Banco Central (BC). No início de 2019, PIB previsto era de 2,5%, pelo menos.
Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB), em 2,00%. Quatro semanas atrás, estava em 2,07%.
No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do segundo trimestre de 2019 subiu 0,4% em relação ao primeiro trimestre. Em setembro, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 0,8% para elevação de 0,9%.
Enquanto isso, economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2019 na pesquisa Focus. De um superávit comercial de US$ 51,71 bilhões para US$ 50,55 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 52,00 bilhões. Para 2020, a estimativa de superávit passou de US$ 48,20 bilhões para US$ 47,50 bilhões. Há um mês, estava em US$ 49,00 bilhões.
Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2019 ficará em US$ 43,0 bilhões. Essa projeção foi atualizada no Relatório Trimestral de Inflação de setembro.
Quanto à conta-corrente, a previsão para 2019 foi de déficit de US$ 26,00 bilhões para US$ 26,50 bilhões, ante US$ 22,00 bilhões de um mês antes. Para 2020, a projeção de rombo seguiu em US$ 33,00 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 31,33 bilhões. Já o BC projeta déficit em conta de US$ 36,3 bilhões em 2019.
O consolo fica por conta do fato de que os analistas financeiros consultados semanalmente pelo BC afirmam que o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário nos próximos anos.
Quando se sabe o que passou Portugal há cerca de 10 anos, após a crise de 2008 nos Estados Unidos da América, cortando despesas em todos os setores da administração pública para equilibrar as contas, fica-se com a esperança de que poderemos entrar em 2020 em uma situação melhor. Nada espetacular, mas, com certeza, melhor.
 
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