Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 16 de Outubro de 2019 às 03:00

Petróleo no mar e os prejuízos ao turismo do Brasil 

Não bastassem as agruras pelas quais o Brasil está passando em termos de economia com o desemprego em massa, eis que mais um problema chegou para manchar a imagem do nosso País. Foram 198,5 toneladas de borra de petróleo recolhidas das praias do Nordeste brasileiro até a última segunda-feira. O material retirado por equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de agentes estaduais e municipais tem sido levado para aterros industriais. Parte dele é incinerada.
Não bastassem as agruras pelas quais o Brasil está passando em termos de economia com o desemprego em massa, eis que mais um problema chegou para manchar a imagem do nosso País. Foram 198,5 toneladas de borra de petróleo recolhidas das praias do Nordeste brasileiro até a última segunda-feira. O material retirado por equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de agentes estaduais e municipais tem sido levado para aterros industriais. Parte dele é incinerada.
Piorando todo o quadro, o óleo já atingiu 14 unidades de conservação federais, do Maranhão até Salvador, na Bahia. Justo nas praias do Nordeste e que são uma das grandes atrações turísticas do nosso País, em termos de veraneio para norte-americanos e europeus, especialmente. Mesmo que tenha sido, como aventado, derramamento de navio petroleiro clandestino, ficou provado que nossas costas, com mais que 7 mil quilômetros de extensão, não têm uma proteção, noite e dia, por parte da Marinha e da Força Aérea. Tivesse e já saberíamos logo quem largou o óleo no mar, quando e por qual motivo.
Daí haveria o aprisionamento da embarcação e a responsabilização penal dos seus comandantes e proprietários.
São 45 dias desde a primeira detecção do material. A preocupação é saber quanto do óleo ainda chegará às praias. Simplesmente não se sabe, até agora, se a situação já está controlada ou quanto do petróleo ainda chegará ao litoral, dado que se trata de uma matéria pesada, que avança no fundo do mar. A Marinha e a Polícia Federal ainda investigam a origem do problema. A hipótese de que o material pode ter sido lançado no mar por um navio fantasma, embarcação clandestina que faria o contrabando de petróleo, ganhou força nas apurações. Como o governo federal está falido financeiramente, não temos como manter, permanentemente, navios da Marinha e aviões da Força Aérea patrulhando nosso extenso litoral. O uso de satélites, nacionais ou mesmo estrangeiros, poderia ser uma solução para monitorar o litoral de norte a sul. Mas talvez agora, com o sofrimento e os graves prejuízos, algo venha a ser feito. Geralmente nós, brasileiros, sempre corremos atrás dos prejuízos, pouco fazendo para antecipar soluções.
Que esse problema que tantos males causou e ainda poderá afetar o meio ambiente sirva de lição - mais uma - para que cuidemos melhor do que é nosso, não apenas após crises como a da Floresta Amazônica e esta agora, do petróleo que mancha, outra vez, a imagem do Brasil e prejudica demais o turismo no Nordeste.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO