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Opinião

- Publicada em 15 de Outubro de 2019 às 03:00

Só por meio da educação vamos mudar o Brasil

O dia 15 de outubro reverencia os professores. A data é dedicada, pela Igreja Católica, a João Baptista de La Salle, nascido em 30 de abril de 1651, em Reims, na França, e falecido no dia 7 de abril de 1719, em Saint-Yon, também na França, considerado o padroeiro dos professores. Ele se dedicou à formação de professores com vistas ao ensino das crianças pobres do seu país.
O dia 15 de outubro reverencia os professores. A data é dedicada, pela Igreja Católica, a João Baptista de La Salle, nascido em 30 de abril de 1651, em Reims, na França, e falecido no dia 7 de abril de 1719, em Saint-Yon, também na França, considerado o padroeiro dos professores. Ele se dedicou à formação de professores com vistas ao ensino das crianças pobres do seu país.
Com salários desvalorizados, carga horária intensa em sala de aula e trabalho constante em casa, os professores estão cansados. Resultado: cada vez menos pessoas procuram uma formação na área. Contudo, alguns especialistas dizem que, com a baixa procura pela profissão, a demanda por docentes seguirá alta.
Paradoxalmente ao abandono de currículos tradicionais, nos quais até o temido latim nos ensinava a etimologia da maioria - senão de todas - as palavras da língua portuguesa, hoje, a publicidade de alguns colégios fala que ensinar é, antes de tudo, questionar, discutir e ter uma visão do mundo muito além da escola.
Mas quando isso não foi feito nos colégios públicos e privados até os anos de 1970? O que mais havia eram disciplina e a hierarquia, talvez até com uma dose de repressão, conforme lembrou, pouco antes de falecer, o saudoso irmão marista Elvo Clemente, que surpreendia-se quando ex-alunos elogiavam o ensino do seu querido Colégio Rosário até a década de 1970. Com muita disciplina.
Uma volta ao velho e bom ensino humanístico, sem abandonar as ciências exatas, cursos profissionalizantes e descurar da informática e da internet talvez dê melhores resultados. Não é preciso inovar em métodos no ensino: basta ensinar, dialogar e manter o interesse das turmas. Nada substitui um professor que encante com frases, pensamentos, debates e até mesmo com a análise do que se passa, cotidianamente, na cidade, no Estado, no Brasil e no mundo, com pinceladas que façam seus alunos pensarem no que é bom e ruim neste mundo louco de guerras, fome e muita corrupção. Vestir e formular dignamente um pensamento é mais difícil do que concebê-lo.
A educação é, sim, a base de tudo, mas passa pela família. Nas escolas, temos livros que, quanto mais os lemos, mais os admiramos. É que são produções substanciais de profundo saber e experiência. Vivemos sempre em dois mundos: um é o real; o outro, o fantástico ou o ideal. Este nos ocupa mais do que o real e ocasiona, como por encanto, muitos dos mais notáveis acontecimentos - para o bem ou para o mal - que observamos na Capital, no Rio Grande do Sul e no Brasil. Enfim, é triste a condição dos bem-intencionados e sábios entre os ignorantes, da mesma forma que dos cidadãos probos entre os velhacos.
 
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