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Opinião

- Publicada em 04 de Outubro de 2019 às 03:00

Escalada econômica da China e novo cenário mundial

Nos 70 anos da República Popular da China, o mundo olha com admiração e até um certo espanto a evolução social e econômica que o país experimentou, sendo, hoje, a segunda potência econômica do mundo, logo atrás, mas não muito, dos Estados Unidos.
Nos 70 anos da República Popular da China, o mundo olha com admiração e até um certo espanto a evolução social e econômica que o país experimentou, sendo, hoje, a segunda potência econômica do mundo, logo atrás, mas não muito, dos Estados Unidos.
O sucesso está baseado em um modelo com forte presença de empresas estatais e uma economia de mercado, que teve suas origens na política de Deng Xiaoping, que chamou o seu sistema econômico de socialismo com características chinesas.
São empresas estatais em uma economia de mercado, repetem os líderes. Esse sistema substituiu, a partir de 1978, após as reformas econômicas chinesas, a economia socialista clássica do tipo soviético.
O sucesso vem de muita disciplina, pragmatismo e meritocracia, os quais indicam que a China está cinco anos à frente do resto do mundo, com muita tecnologia. A tal ponto chegou o progresso chinês que alguns analistas dizem que milhões de pessoas, no mundo, ainda serão empregadas de uma empresa daquele país.
Quando o Partido Comunista da China chegou ao poder, em 1949, o objetivo de seus líderes era transformar a China em uma nação moderna, poderosa e socialista.
Esses objetivos significavam industrialização, melhoria dos padrões de vida, diminuição da desigualdade e produção de equipamentos militares modernos. Com o passar dos anos, a liderança do partido continuou a se comprometer com essas metas, porém as políticas econômicas formuladas para alcançá-las foram alteradas em várias ocasiões em resposta às mudanças na economia e na política interna, bem como nos desenvolvimentos políticos e econômicos internacionais.
Com muita disciplina, educação e produção, e copiando produtos ocidentais, fabricando-os por preços bem mais competitivos, os quais podem ser comprados em muitas lojas brasileiras, por exemplo, a China, hoje, disputa mercados com os Estados Unidos, do também muito agressivo, comercialmente, presidente Donald Trump.
Sabedor e preocupado com o potencial dos chineses, Trump tem buscado diminuir o déficit comercial do seu país com Pequim, mas a guerra comercial tem altos e baixos, avanços e recuos, sem um acerto entre as partes até agora. No meio, e vendendo bem para as duas potências, China à frente, o Brasil tem que se articular para aproveitar brechas abertas na disputa entre os dois gigantes. E sem perda de tempo.
 
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