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Opinião

- Publicada em 26 de Setembro de 2019 às 16:38

Setembro Verde

Inspirado no dia 21 de setembro – Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, a campanha Setembro Verde é um momento de reflexão e de busca de novos caminhos para garantir os direitos desse segmento específico de cidadãos, que ainda enfrenta vários obstáculos sociais, educacionais e profissionais.
Inspirado no dia 21 de setembro – Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, a campanha Setembro Verde é um momento de reflexão e de busca de novos caminhos para garantir os direitos desse segmento específico de cidadãos, que ainda enfrenta vários obstáculos sociais, educacionais e profissionais.
Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que cerca de 15% da população mundial vivam com alguma deficiência. Classificadas como graves e moderadas, a maior concentração de casos se encontram nos países das Américas, com renda baixa e média.
No Brasil, esse número ultrapassa a marca de 45 milhões de pessoas com pelo menos uma deficiência, o que representa 23,9% da população nacional. Aqui em Porto Alegre, estima-se que 23,87% tenha pelo menos um tipo de deficiência (cerca de 336 mil pessoas), de acordo com dados do último Censo. A deficiência visual é a que apresenta um número maior de indivíduos, representando cerca de 17,73% da população, seguida da deficiência motora, que acomete 5,44% dos residentes de Porto Alegre.
Dentre as maiores dificuldades da pessoa com deficiência, está a falta de acessibilidade das nossas cidades. Prédios públicos, cinemas, shoppings, entre outros, ainda não estão 100% adequados para receber pessoas com algum tipo de deficiência e/ou mobilidade reduzida. Falamos aqui da acessibilidade arquitetônica, mas também não podemos esquecer dos problemas enfrentados na área da saúde, com a falta de diálogo entre os serviços que competem à Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência e seus sistemas burocráticos.
Neste dia de luta e reflexão, o meu desejo é de que possamos nos colocar no lugar destes indivíduos, enquanto sociedade civil organizada, para que entendamos que a acessibilidade é um direito de todos.
Enquanto gestor municipal, seguirei lutando e debatendo sobre políticas públicas de inclusão e melhorias que possam transformar a nossa cidade em exemplo de acessibilidade, igualdade e inclusão às pessoas com deficiência. Com um sistema de saúde integrado, mais oportunidades de empregabilidade e fácil acesso, principalmente aos órgãos públicos e fundamentais de serviços básicos de atendimento ao público, em nossa querida Porto Alegre.
Que este mês não seja apenas simbólico, mas que ele sirva de reflexão para o avanço de políticas públicas de acessibilidade e inclusão, e que nossos representantes estaduais se convençam de que aprovar a Lei Gaúcha de Acessibilidade e Inclusão (Legai) significa reduzir o assistencialismo e ampliar os acessos da administração municipal e estadual.
Vereador de Porto Alegre (PRB)
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