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Opinião

- Publicada em 19 de Setembro de 2019 às 03:00

O 20 de Setembro e a esperança no futuro do Estado

A Revolução Farroupilha guarda entre seus feitos exemplos de muita bravura, desprendimento e sentimentos patrióticos em busca de um novo modelo de administração pública. Pois a Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil. O movimento levou à independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense. Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.
A Revolução Farroupilha guarda entre seus feitos exemplos de muita bravura, desprendimento e sentimentos patrióticos em busca de um novo modelo de administração pública. Pois a Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil. O movimento levou à independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense. Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.
A revolução, de caráter separatista, influenciou movimentos que ocorreram em outras províncias brasileiras e irradiando influência para a Revolução Liberal que viria a ocorrer em São Paulo em 1842 e para a revolta denominada Sabinada na Bahia, em 1837, ambas de ideologia do Partido Liberal da época. Inspirou-se na recém-finda guerra de independência do Uruguai, mantendo conexões com a nova república do Rio da Prata, além de províncias independentes argentinas, como Corrientes e Santa Fé.
Chegou a expandir-se à costa brasileira, em Laguna, com a proclamação da República Juliana, e ao planalto catarinense de Lages. Teve como líderes, entre outros, o líder, general Bento Gonçalves, general Netto, coronel Onofre Pires, coronel Lucas de Oliveira, deputado Vicente da Fontoura, Pedro Boticário, general David Canabarro e o coronel Corte Real.
Também teve inspiração ideológica de italianos da Carbonária refugiados, como o cientista e tenente Tito Lívio Zambeccari, e o jornalista Luigi Rossetti, além do capitão Giuseppe Garibaldi, que embora não pertencesse à carbonária esteve envolvido em movimentos republicanos na Itália.
A questão da abolição da escravatura também esteve no contexto do movimento, organizando-se contingentes com homens negros que aspiravam à liberdade. Neste ponto, há uma discussão sobre a história, pois os combatentes negros teriam sido dizimados propositalmente ao fim da guerra, pois receberiam a liberdade ao fim do conflito, em um Brasil ainda escravocrata.
De qualquer forma, ficou para a história a importância de lutar por justiça e melhores condições. Quando o Rio Grande do Sul sofre graves consequências da incúria financeira-administrativa, que sirva de modelo o que de melhor fizeram os farrapos na luta pelos seus ideais.
Com união, trabalho, metas e organização, com certeza venceremos esta quadra com tantas adversidades como a que estamos vivendo. Superando as dificuldades, o futuro será de esperança.
 
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