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Opinião

- Publicada em 18 de Setembro de 2019 às 03:00

A interminável guerra terrorista que afeta o petróleo

A crise econômica internacional recebeu um novo e forte impacto, com os atentados terroristas que paralisaram a maior refinaria de petróleo do mundo, a Abqaiq, na Arábia Saudita, da Saudi Aramco.
A crise econômica internacional recebeu um novo e forte impacto, com os atentados terroristas que paralisaram a maior refinaria de petróleo do mundo, a Abqaiq, na Arábia Saudita, da Saudi Aramco.
É mais uma explosão na interminável guerra de etnias que perpassa séculos e mantém em sobressalto o mundo atual. O atentado de sábado interrompeu a produção de 5,7 milhões de barris diários de petróleo, o que representa metade do exportado pelos sauditas e 5% do petróleo explorado diariamente no mundo.
Na segunda-feira passada, os preços do petróleo subiram além de 15%. No entanto, nesta terça-feira, caíram, para alívio dos mercados.
No Brasil, a Petrobras está alinhada, desde 2017, com os preços do petróleo no mercado mundial, com altas e baixas periódicas. Além disso, tem acordos com os caminhoneiros, que fizeram uma greve que até segurou o Produto Interno Bruto (PIB). Agora, a estatal divulgou que congelará os preços por algumas semanas, até que a situação se normalize na Arábia Saudita.
Os contratos futuros tiveram elevação, quando a extensão do atentado foi bem divulgada, aumentando em 20% a cotação do barril em Londres, a maior alta em uma sessão desde a primeira Guerra do Golfo, em 1991. Ao mesmo tempo, para amenizar os problemas e incentivar um pouco a cambaleante economia nacional, o Comitê de Política Monetária, Copom, poderá baixar a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia ) para 5,5% ao ano, ao fim da sua reunião, nesta quarta-feira.
Aqui no Brasil, a natural expectativa é que os ataques à refinaria pesem no bolso do consumidor. É que não será fácil para os demais integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), conseguir suprir a falta que fará o petróleo da Arábia Saudita.
Os especialistas nacionais acreditam que a se consolidar um quadro como o da última segunda-feira, dia 16, a alta global do petróleo deve puxar em até 10% o preço dos combustíveis nas refinarias brasileiras.
Em princípio, a Petrobras vai monitorar a situação, avaliar a extensão da crise e, espera-se, tome alguma providência quanto ao preço até o final desta semana. O problema fica maior para o nosso País quando a Petrobras estava formatando a venda de refinarias, com um bom ganho. Até que o mercado se normalize, o melhor será mesmo esperar.
É uma sina essa que o Brasil está passando, com um problema atrás do outro, seja ou não da nossa responsabilidade.
 
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