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Opinião

- Publicada em 11 de Setembro de 2019 às 03:00

Compromisso com o fim das queimadas na Amazônia

O Brasil tem que assumir, pública e globalmente, seu compromisso com o fim das queimadas na Amazônia. Não adianta manter uma troca de palavras ásperas com mandatários europeus como Emmanuel Macron, quando ele conseguiu até aumentar a sua popularidade após cobrar, no recente encontro do Grupo dos 7 (G-7), uma ação do presidente Jair Bolsonaro. Claro, não podemos nos submeter a ataques colonialistas de uma outra nação. No entanto, também não é de bom senso ignorar reclamações e pedidos de estrangeiros sobre os cuidados com a maior floresta tropical do planeta.
O Brasil tem que assumir, pública e globalmente, seu compromisso com o fim das queimadas na Amazônia. Não adianta manter uma troca de palavras ásperas com mandatários europeus como Emmanuel Macron, quando ele conseguiu até aumentar a sua popularidade após cobrar, no recente encontro do Grupo dos 7 (G-7), uma ação do presidente Jair Bolsonaro. Claro, não podemos nos submeter a ataques colonialistas de uma outra nação. No entanto, também não é de bom senso ignorar reclamações e pedidos de estrangeiros sobre os cuidados com a maior floresta tropical do planeta.
Ou, caso contrário, os prejuízos poderão se tornar materiais e bem claros. Empresas pararam de comprar produtos brasileiros por causa das queimadas. Por isso mesmo, o Brasil deve apostar na comunicação e em mostrar que a imagem do País no exterior não corresponde à realidade. Não é verdadeira. Precisamos divulgar a situação daquilo que está sendo feito.
O País tomou providências, usando as Forças Armadas e contingentes das polícias militares dos nove estados que compõem a Amazônia Legal para atacar o fogo. Israel, novamente, colocou à disposição - que já estão operando - homens e equipamentos para ajudar a debelar as chamas. Não podemos esquecer que o calendário internacional do segundo semestre será muito importante para a luta da humanidade contra o aquecimento da Terra. Neste 23 de setembro, na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, acontecerá a Cúpula do Clima e, de 11 a 22 de novembro, em Santiago do Chile, será realizada a Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP 25), inicialmente prevista para o Brasil, que abriu mão de sediá-la.
O Brasil concluiu e entregou à ONU, em setembro de 2016, seu processo de ratificação do Acordo de Paris, após aprovação do Congresso Nacional. Não pode voltar atrás, neste assunto, embora os questionamentos do presidente Bolsonaro.
Oficialmente, isso significou um compromisso e não mais um protocolo de intenções. São duas oportunidades para reiterar e fortalecer os pontos referendados no Acordo de Paris e definir rumos concretos para o cumprimento da Agenda 2030, relativa aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Serão duas excepcionais ocasiões para mostrar o trabalho que estamos fazendo na Amazônia. Impedir queimadas e prender seus autores é imprescindível. E logo.
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